Domingo, 22 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 9 de junho de 2017
Atualmente é comum encontrar pessoas preocupadas com a imagem que desejam transmitir para a sociedade, focadas em mostrar uma vida perfeita. No geral, essa busca incessante pela “boa aparência” é considerada um exagero e até mesmo futilidade. Contudo, a construção de uma marca positiva em um ambiente corporativo é fundamental para o profissional se destacar dentro da empresa ou até mesmo conquistar novas colocações.
Ao possuir uma reputação confiável o profissional não precisa temer comentários do chefe ou dos seus pares, contudo a Diretora de Transição de Carreira e Gestão da Mudança da LHH (Lee Hecht Harrison), Irene Azevedo, ressalta que o comportamento no dia a dia de trabalho pode influenciar a maneira como ele é visto. “Para desenvolver uma boa imagem, primeiro é preciso manter um convívio harmonioso com os colegas sem esquecer é claro dos seus próprios valores. Afinal, ninguém consegue fingir ser uma coisa que não é por muito tempo”, explica Irene.
A diretora ressalta ainda que cuidar da imagem abre portas na vida profissional e pessoal e pode trazer benefícios positivos, como em uma entrevista de emprego, no dia a dia de trabalho e até mesmo no futuro. “Em uma entrevista de emprego, por exemplo, as corporações avaliam não somente o currículo e as habilidades do candidato, mas também o seu comportamento durante a conversa. Principalmente, neste momento, em que a situação econômica do país está difícil, ter uma boa reputação conta na hora de garantir o emprego”, comenta Irene.
Já no ambiente de trabalho é imprescindível que o profissional tenha cuidado com as formas de se expressar e de se vestir, mantendo assim uma imagem positiva e que gere credibilidade perante os colaboradores da empresa. De acordo com a diretora, deve-se ter atenção a cultura empresarial para saber exatamente como construir uma boa imagem. “Além de conhecer a si mesmo, é necessário saber bastante sobre o meio no qual atua, identificar se é formal ou informal, para perceber como é melhor se vestir ou se portar”, esclarece Irene, acrescentando que aqueles que passam credibilidade podem no futuro, por exemplo, receber uma carta de recomendação ou indicação de emprego.
A diretora alerta que é preciso entender ainda que há uma diferença importante entre marketing pessoal e marca pessoal, já que o primeiro é mais superficial e focado apenas em uma transformação a curto prazo. Já a marca pessoal envolve a construção de uma reputação
Entretanto, executar tarefas com eficiência e ter habilidades que ajudem a empresa conquistar bons resultados são primordiais. “Tudo é uma questão de equilíbrio. Não basta construir uma imagem se não tiver conteúdo. É preciso que as habilidades profissionais e sociais andem em paralelo, afinal a empresa necessita de um profissional completo que se adéque as constantes mudanças”, conclui Irene.