Quarta-feira, 04 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 22 de julho de 2024
O estudo contará com um plano emergencial a ser apresentado em quatro meses
Foto: Sergio Louruz/SMAMUS/PMPATécnicos da universidade holandesa TU-Delft vistoriaram, nessa segunda-feira (22), o bairro Arquipélago, composto pelas ilhas da Pintada, das Flores, do Pavão, Grande dos Marinheiros e Mauá. A universidade e a prefeitura de Porto Alegre assinarão uma cooperação bilateral, por meio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), para elaborar o Plano Urbanístico Ambiental para Desenvolvimento Sustentável das Ilhas de Porto Alegre. A medida faz parte do Plano Estratégico de Reconstrução da cidade por conta das enchentes históricas de maio.
O estudo contará com um plano emergencial, a ser apresentado em quatro meses, com soluções de reassentamento, regularização fundiária, adaptações para as moradias e obras necessárias para minimizar os impactos das cheias nas ilhas. Um segundo plano urbanístico, a ser realizado em 18 meses, pretende definir o planejamento urbano específico com a inclusão efetiva do território no Plano Diretor e um plano de obras estruturais como intervenções viárias e saneamento para minimizar o impacto das cheias do Guaíba no futuro.
O trabalho será coordenado pela universidade holandesa com apoio de parcerias locais. Os recursos do PNUD serão de R$ 7,350 milhões. Conforme dados de 2022 do IBGE, no bairro Arquipélago residem 6.411 moradores, em 2.853 domicílios. Nesta terça-feira (23), a equipe técnica tem reunião com o prefeito para alinhar os últimos detalhes da cooperação.
O Plano Estratégico de Reconstrução de Porto Alegre foi estruturado em seis eixos: recuperação da infraestrutura e equipamentos públicos, habitação de interesse social, projetos urbanos resilientes, recuperação de atividades empresariais e financiamentos, adaptação climática e monitoramento e transparência.