Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Cláudio Humberto | 16 de novembro de 2024
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
A decisão do Supremo Tribunal Federal de ratificar a proibição imposta pelo governo Lula (PT) a beneficiários do Bolsa Família de apostarem nas “bets” suscitou a discussão em torno da gigantesca arrecadação da Caixa, um banco público, com as loterias e Mega Sena. O advogado Gustavo Biglia, especialista em regulamentação de jogos, questiona: “em nenhum momento o governo federal veda o cidadão em pegar o dinheiro do Bolsa Família e apostar nas loterias ou na Mega Sena… Por quê?”.
Muitos outros vícios
Biglia lembra também que “cigarro e bebida alcoólica também não são vedados” para os beneficiários do Bolsa Família.
Impraticável
Especialista em jogo responsável, Felipe Crisafulli aponta problema fundamental: a própria lei do Bolsa Família não impede o uso da grana.
A lei não proíbe
Nenhuma das condições impostas pela própria lei que instituiu o Bolsa Família parece justificar a decisão do STF, segundo Crisafulli.
Como proibir o indivíduo?
A Lei do Bolsa Família “estabelece um dos objetivos do programa: ‘respeito à privacidade das famílias beneficiárias’”, aponta o advogado.
Lewandowski sabe nada de segurança, diz deputado
Para o deputado Capitão Alden (PL-BA), no governo Lula (PT) “muito se fala sobre segurança pública, mas pouco se escuta”. Em entrevista ao podcast Diário do Poder, o parlamentar cravou: o ministro Ricardo Lewandowski (Justiça) “não entende nada de segurança”. Alden admite que o ministro é um quadro intelectual, que entende o processo penal e outros aspectos jurídicos, mas não ouve os profissionais da segurança, disse o deputado, aqueles que estão na ponta dos planos do governo.
Polícia de artifício
Alden, que foi policial militar por mais de 20 anos, critica a “pirotecnia” em torno da “Polícia Ostensiva Federal (POF)”, inventada por Lewandowski.
Não é bem assim
“Lewandowski disse que se a POF estivesse funcionando, o 8 /jan não teria ocorrido. Isso é fala de alguém que sequer leu o projeto” criticou.
PEC não prevê
Alden lembra que a PEC (da Segurança), que tramita no Congresso, não prevê atuação da POF na proteção de prédios públicos.
Doido de pedra
Sobre a explosão na Praça dos Três Poderes, em Brasília, Gustavo Gayer (PL-GO) não acredita em ataque ao STF ou Câmara. “Ato de desespero de alguém com claro distúrbio mental”, avalia o deputado.
Dá em nada
Com potencial apenas de passar vergonha, o MST e outros porraloucas que se apresentam como “movimentos sociais”, preparam uma arruaça durante o G20, no Rio de Janeiro, “em defesa do povo palestino”.
Milei não perdoa
Acabou a mamata da ex-presidente argentina Cristina Kirchner, com generosa aposentadoria privilegiada. Condenada por corrupção, teve o benefício cassado pelo atual presidente, o libertário Javier Milei.
Duvi-dê-ó-dó
Ex-integrante da equipe econômica dos governos Lula fez previsão à coluna sobre a tal “proposta de cortes” de despesa de Fernando Haddad: “Corte de gastos? Talvez, quem sabe, a partir de 2026. E olhe lá”.
Celular só na rua
Pesquisa Nexus aponta que a maioria dos brasileiros é contra o uso de celular em escolas: 86% apoiam algum tipo de restrição ao uso dos aparelhos, enquanto 54% defendem a proibição total.
Já começou
O Departamento de Eficiência que será liderado por Elon Musk e Vivek Ramaswamy no governo Donald Trump conquistou 1,2 milhão de seguidores na rede ‘X’ em dois dias. É por onde receberá currículos.
É só até amanhã
A visitação conjunta ao Congresso Nacional está suspensa desde esta sexta-feira (14) até o domingo (17), mas a partir desta segunda-feira (18), a visitação de turistas volta ao normal.
Metástase
Não é só São Paulo que sofre com a distribuição de energia sob gestão da Enel. Nesta terça, partes de Niterói, São Gonçalo e Maricá ficaram no escuro. Motivo: incêndio na subestação da Enel em Alcântara.
Pergunta na Praça
Perdoar antes de condenar é como condenar antes de processar?
PODER SEM PUDOR
Prestes, um elitista
Transcorriam acalorados os debates na Constituinte de 1945. O líder comunista Luís Carlos Prestes ocupava a tribuna quando foi interrompido mais uma vez pelo deputado Barreto Pinto, que desejava estabelecer uma polêmica. Prestes não lhe deu confiança. Sem retirar os olhos do discurso, o líder comunista expressou uma visão elitista: “Não dou aparte a deputado de 400 votos.” E seguiu em frente.
(Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos – Instagram: @diariodopoder)
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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