Sexta-feira, 15 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 27 de outubro de 2018
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O que não apareceu nos programas de propaganda eleitoral em rádio e TV. Por que será?
1º) O governo federal registrou o segundo maior déficit da história para setembro. No mês passado, o resultado ficou negativo em 22 bilhões e 979 milhões de reais. Apenas em setembro de 2016, o déficit para o mesmo mês foi maior, chegando a 25 bilhões e 239 milhões.
2º) A Secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Fazenda, informou que a Dívida Pública Federal, que inclui o endividamento interno e externo do país, está em 3 trilhões e 779 bilhões de reais.
3º) o placar eletrônico Impostômetro alcançou ontem 1 trilhão de 927 milhões de reais. Valor arrecadado desde 1º de janeiro deste ano em todo o País. A 27 de outubro de 2017, estava em 1 trilhão e 763 bilhões. O dinheiro todo está sendo bem aplicado?
Abraçados
Abacaxi para os próximos governadores: 16 Estados gastam com a folha dos servidores valor acima dos limites de prudência definidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Interferência no bolso de cada um
Os que forem eleitos amanhã terão o poder de determinar se vamos pagar mais, menos ou os mesmos tributos de hoje. Motivo suficiente para não anular, não votar em branco ou se abster.
Papel de moderado
Seja qual for o resultado da eleição presidencial, Fernando Haddad surge como a nova liderança nacional do PT. Mesmo os que preferem um perfil mais radical para conduzir o partido não negam suas condições de reunir militantes e eleitores que se afastaram.
Deve insistir
O PMDB sente-se prejudicado pelas pesquisas no Estado. Precisa dar continuidade ao assunto na Câmara dos Deputados, depois das eleições. Se deixar de lado, conformando-se, a contrariedade reaparecerá daqui dois anos.
Voltou atrás
A 27 de outubro de 1988, a divulgação de pesquisas foi garantida até 15 de novembro, quando se realizariam eleições para as prefeituras. O Tribunal Superior Eleitoral acolheu e deferiu, por unanimidade, o mandado de segurança impetrado pela Folha de São Paulo contra resolução que proibia a divulgação nos 30 dias que antecediam a ida às urnas.
O muro é confortável
Ciro Gomes é um dos fios de esperança de Haddad, que aguarda pronunciamento de apoio do candidato derrotado no 1º turno. O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, corre atrás de Ciro, que preferiu ficar afastado da campanha do 2º turno e aproveitar as delícias de um roteiro pela Europa.
Ciro calcula bem o passo, porque quer voltar a concorrer em 2022.
Não pretendem pular a fogueira
Um dos efeitos do estilo vale tudo das campanhas será o afastamento de lideranças não políticas, que projetavam concorrer às eleições de 2020.
Há quatro anos
Para quem gosta de comparar pesquisas: a três dias das eleições de 2014, Dilma Rousseff tinha 12 pontos de vantagem sobre Aécio Neves. Diferença idêntica a de Jair Bolsonaro sobre Haddad.
Expectativa
No grande expediente de terça-feira, período de abertura da sessão da Assembleia Legislativa, o deputado Luiz Fernando Mainardi falará sobre A nova conjuntura brasileira e gaúcha: os desafios da esquerda.
O plenário ficará bastante atento ao que dirá, a começar pelo fato de que o PT ficou fora do 2º turno no Estado.
Maus tratos
Muitos marqueteiros de candidatos reclamaram não só da falta de dinheiro para pagá-los, mas das condições de trabalho. Para a próxima campanha, exigirão nos estúdios um salão com piano de cauda, espaço para exibição de filmes de ficção e área de repouso com cheiro inebriante de café.
Mudou
Houve tempo em que os candidatos iam até as últimas consequências. Hoje, contentam-se com as primeiras e ruidosos efeitos.
Futurologia
Ouvido ontem numa roda de amigos: “Só dá para acreditar nos candidatos quando dão notícias ruins. Como isso não acontece…”
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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