Por Redação O Sul | 26 de abril de 2019
Durante esta sexta-feira (26), a Federasul recebeu a líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL/SP), em uma edição especial do “Tá na Mesa”. O principal assunto abordado foi a Reforma da Previdência e a deputada repetiu muitas vezes que não há plano B. “Todos falam a mesma língua”, disse Hasselmann sobre a comunicação que o governo deve ter.
A deputada fez um discurso ressaltando que o tamanho do Brasil, considerado de proporções continentais, acaba por dificultar o diálogo e a mensagem que chega à população nem sempre é verdadeira. A deputada afirmou que o sul é menos hostil, mas que o grande problema da reforma é falta de clareza sobre o tema. Uma das alternativas levantada por ela é a de reunir líderes comunitários e levar a informação, de forma didática, em comunidades, centros sociais, escolas e favelas.
Ao falar da Reforma de Previdência, ela ressaltou que “a reforma não é para o Bolsonaro. É para o Brasil.” A medida, como foi enviada ao Congresso, vai economizar, em uma década, cerca de R$ 1,26 trilhões, de acordo com o governo. Ainda é esperado pela situação que se crie fôlego para evitar uma nova alteração nas regras das aposentadorias por, pelo menos, duas décadas. Mas Joice fez uma observação: “a retomada da economia não vai ser do dia para a noite. A certeza que tenho é a de que mexendo nas regras, evitaremos, até 2023, o desemprego de 3 a 4 milhões de pessoas”, disse.
Em um dos pontos mais fortes da palestra, a parlamentar desejou que, em 2022, no bicentenário da Independência do Brasil, o País já esteja com a Reforma aprovada. ”Essa Reforma vai reerguer o nosso País. Ela vai trazer um mar de notícias e realizações positivas para a economia. Ninguém vai nos segurar. Alcançaremos a nossa verdadeira independência econômica”, afirmou Joice.
A mediação da reunião-almoço foi feita pela presidente, Simone Leite e pelo vice-presidente, César Leite.
