Sexta-feira, 07 de fevereiro de 2025
Por Redação O Sul | 4 de maio de 2024
Ao lado dos ministros Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República) e Waldez Goés (Integração e Desenvolvimento Regional), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, afirmou nesse sábado (4) que neste momento de tragédia é preciso deixar as diferenças políticas de lado. “Esse é um momento para deixarmos de lado diferenças políticas. O que o Rio Grande do Sul está atravessando não tem precedentes na sua história. […] Os próximos dias e semanas ainda serão muito difíceis, mas trabalharemos incansavelmente para dar as respostas que os gaúchos e gaúchas merecem. Seguimos mobilizados para salvar vidas”, disse Leite.
“Todos nós lideranças políticas devemos nos colocar à altura do fato, independente do partido, e colocar de lado qualquer diferença. E é isso que eu sinto na disposição de todas as partes”, afirmou o governador gaúcho.
Leite também voltou a lamentar as mortes e se solidarizou com as famílias das vítimas. “Quero, mais uma vez, lamentar as mortes já registradas. Nós temos 55 mortes registradas, sete óbitos ainda em investigação e 107 pessoas desaparecidas. Isso é o que está registrado. Infelizmente, como tem situações que ainda estão sendo levantadas, esses números podem crescer exponencialmente. A gente espera que não, a gente espera que os alertas tenham surtido efeito suficiente para que as pessoas tenham se colocado em situação de segurança”, declarou o governador.
Eduardo Leite adiantou que, devido à intensidade dos estragos, o Rio Grande do Sul precisará de muita ajuda em todos os níveis para recuperar os danos em infraestrutura no Estado.
“A gente vai precisar de medidas absurdamente excepcionais. O Rio Grande do Sul vai precisar de uma espécie de um plano Marshall de reconstrução, daqueles da reconstrução da Europa do pós-guerra. A gente vai precisar de um plano de excepcionalidade em processos, em recursos, em medidas absolutamente extraordinárias, porque quem já foi vítima da tragédia não pode ser vítima, depois, da desassistência e da demora da burocracia”, afirmou.
Pimenta e Waldez Góes desembarcaram nesse sábado (4) em Porto Alegre e, neste domingo (5), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva retorna ao Estado para comandar de perto as ações emergenciais. Lula estará acompanhado dos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, entre outras autoridades.
“Estou em contato permanente com os ministros e o comando militar que estão no Rio Grande do Sul. Amanhã retorno ao estado para acompanhar e reforçar o trabalho coordenado com o governo do estado e as prefeituras nesse momento tão difícil”, avisou o presidente Lula, por meio de sua conta no X (antigo Twitter).