Ícone do site Jornal O Sul

“Esta missão está cumprida. Há outras”, diz embaixador do Brasil na Palestina sobre resgate de brasileiros

Relação com os nomes dos primeiros interessados a deixar Gaza foi enviada às autoridades do Egito e Israel no dia seguinte ao início do conflito em 7 de outubro. Na foto, o embaixador Alessandro Candeas. (Foto: Reprodução)

Após a saída dos 32 brasileiros da Faixa de Gaza mais de um mês depois do início do conflito, o representante do Brasil na Palestina, o embaixador Alessandro Candeas celebrou a saída do grupo. Porém, reforçou que o trabalho na região ainda não terminou.

“Missão cumprida. Esta. Há outras”, disse Candeas na manhã deste domingo (12) quando o grupo de brasileiros já estava no Egito.

A relação com os nomes dos primeiros interessados a deixar Gaza foi enviada às autoridades do Egito e Israel no dia seguinte ao início do conflito em 7 de outubro. Desde então, a diplomacia brasileira vinha fazendo apelos para a liberação do grupo sem sucesso.

Durante o último mês, a Representação do Brasil junto à Palestina providenciou o abrigo de brasileiros em uma escola católica no Norte de Gaza. Depois, com a determinação de Israel que civis deixassem a região, os brasileiros foram levados em um ônibus para o sul, onde foram abrigados em Rafah, próximo à fronteira. Outra parte do grupo estava na cidade de Khan Yunis na casa de familiares.

Além deste primeiro grupo que conseguiu deixar Gaza após 35 dias desde o início do conflito, há uma segunda lista que tem entre 40 e 50 pessoas interessadas em deixar a região.

Trata-se de brasileiros e parentes próximos que demonstraram interesse na repatriação após a escalada do conflito e da crise humanitária. Portanto, depois do envio de documentos deste grupo inicial de 34 pessoas que solicitou a saída de Gaza logos nos primeiros dias da guerra em outubro.

Segundo apurou a CNN, este segundo grupo não pode ser incluído na lista de brasileiros autorizados a deixar Rafah, porque as autoridades envolvidas nas tratativas — Israel e Egito — não estão recebendo novos pedidos de saída neste momento.

O Representação do Brasil junto à Palestina também acompanha a escalada da tensão na Cisjordânia, de onde 32 pessoas já foram resgatadas.

Sair da versão mobile