Terça-feira, 22 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 11 de dezembro de 2020
Durante reunião na sede da Trensurb em Porto Alegre, o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, assinou uma ordem de serviço para obras nas instalações da empresa. A previsão é de R$ 7,6 milhões de investimento federal na modernização, acessibilidade e recuperação de passarelas e terminais de integração em 17 das 22 estações da Região Metropolitana.
Os serviços de reformas foram licitados em três lotes, todos eles arrematados pela empresa Construtec MS, a um custo total de R$ 6,1 milhões. Cada lote abrange um grupo de estações e já está em fase de licitação um lote adicional de serviços, orçados em mais R$ 1,5 milhão.
“Com essa ação, o governo federal busca a melhoria dos serviços para a população, com uma gestão profissional dos sistemas de transporte na área”, ressaltou. “O nosso cliente é a população, que demanda um serviço eficiente, com regularidade e conforto.”
Conforme Marinho, a complexidade e o custo de operação de sistemas metroferroviários faz com que sejam usuais os subsídios ao setor, a exemplo do que é feito em vários países. “Mas é possível agregar receita e equalizar a tarifa ao que a população pode pagar, por meio de parcerias e da exploração do potencial imobiliário”, ressalvou.
Ainda de acordo com o ministro, a destinação de recursos para as obras é motivado “necessidade de se fazer investimento em manutenção do sistema, reafirmando o compromisso do governo federal com os sistemas de mobilidade urbana, transporte de passageiros e busca de soluções integradas e racionais”.
Presidente do Conselho de Administração da Trensurb, Carlos Biedermann lembrou o ano difícil para todos, especialmente, para as empresas de transporte de passageiros, que viram grande queda no fluxo de usuários. “A competência da administração fez com que a Trensurb fosse capaz de suportar o momento de crise sem grandes contratempos e conseguindo preservar e promover os protocolos necessários em meio à pandemia de coronavírus”, salientou.
Ele também destacou os estudos conduzidos para a elaboração do planejamento estratégico da empresa para o ciclo 2021-2025, que devem se aprofundar em relação ao potencial imobiliário representado pelo sistema metroviário, o que poderia ajudar a reduzir a necessidade de subsídio da empresa: “Apesar da pandemia, a Trensurb vive um momento de estabilidade e tranquilidade graças ao trabalho excelente de sua gestão”.
Estações
– Aeroporto, Anchieta, Niterói e Fátima: recuperação da pintura; reforma de sanitários (incluindo adaptação para pessoas com deficiência); instalação de portas automáticas de acesso; adequação de corrimãos às normas de acessibilidade e plano de prevenção contra incêndio (PPCI); instalação de piso podotátil; ajustes na comunicação visual; instalação de elevadores. O prazo de execução é de oito meses.
– Mercado e São Pedro: adequação de corrimãos às normas de acessibilidade e PPCI; instalação de piso podotátil; adequação de sanitários para pessoas com deficiência; instalação de porta automática de acesso na Estação São Pedro. O prazo de execução é de oito meses.
– São Luís, Petrobras, Luiz Pasteur e Sapucaia: recuperação da pintura; reforma de sanitários (incluindo adaptação para pessoas com deficiência); instalação de portas automáticas de acesso; adequação de corrimãos às normas de acessibilidade e PPCI; instalação de piso podotátil; ajustes na comunicação visual; instalação de elevadores. O prazo de execução é de sete meses.
– Unisinos e São Leopoldo: construção de sanitários para pessoas com deficiência; instalação de piso podotátil e substituição de piso das plataformas; instalação de portas automáticas de acesso; instalação de elevador na Estação Unisinos. O prazo de execução é de cinco meses.
(Marcello Campos)