Quarta-feira, 27 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 6 de agosto de 2020
Condições de armazenamento e movimentação de produtos perigosos nas instalações públicas e privadas devem ser avaliadas.
Foto: Divulgação Portos RSA tragédia causada pela explosão na zona portuária de Beirute, no Líbano, fez o governo do Rio Grande do Sul iniciar uma auditoria nos portos públicos do Estado. As inspeções são realizadas nos complexos de Porto Alegre, Rio Grande, Pelotas e Cachoeira do Sul.
A determinação do secretário de Logística e Transportes, Juvir Costella, é de que sejam avaliadas as condições de armazenamento e movimentação de produtos perigosos nas instalações públicas e privadas.
“Precisamos nos certificar de que materiais líquidos, sólidos e inflamáveis estão sendo acomodados e transportados com toda a segurança”, afirma o titular da pasta. “É fundamental estabelecermos ações preventivas e de fiscalização, para não darmos margem a acidentes como o de Beirute”, acrescenta Costella.
A auditoria, sob responsabilidade da Superintendência dos Portos do Rio Grande do Sul, apura, ainda, a situação das licenças e autorizações ambientais para o transporte e manejo das cargas.
De acordo com o superintendente dos Portos do Rio Grande do Sul, Fernando Estima, a substância química que possivelmente causou a explosão na capital do Líbano recebe atenção especial nas vistorias. “Já iniciamos o levantamento de todos os nossos terminais, principalmente quanto à utilização de nitrato de amônio e às condições de armazenagem do produto”, acrescenta. “As empresas estão respondendo muito bem à inspeção e esperamos concluir o relatório em sete dias.”
A auditoria irá conferir, também, a validade dos PPCI (Planos de Prevenção e Proteção Contra Incêndios) dos complexos portuários. Os portos de Rio Grande e Porto Alegre tiveram movimentação de 103 mil toneladas de nitrato de amônio neste ano.
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