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São Paulo retira uso obrigatório de máscaras ao ar livre em todo o Estado; em locais fechados, uso segue obrigatório

No Brasil, chegou ao fim o estado de emergência em saúde devido à pandemia de Covid-19. (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

O governo de São Paulo decidiu retirar a obrigatoriedade do uso de máscaras ao ar livre em todo o Estado. A decisão sobre quais regras valerão para as escolas só será tomada na manhã desta quarta-feira (9).

Para os técnicos do comitê, a liberação do uso de máscaras em ambientes abertos já pode ser determinada a partir desta quarta-feira. Em locais fechados, no entanto, nada muda: as máscaras seguirão, por ora, obrigatórias.

Um estudo da Vigilância Sanitária municipal recomendou a liberação das máscaras em locais abertos na cidade, e a manutenção da obrigatoriedade do equipamento contra a covid-19 em lugares fechados. O estudo foi enviado pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) para o vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB) e encaminhado ao Comitê Científico estadual.

O estudo feito pela Vigilância Sanitária da cidade de São Paulo traz três recomendações:

De acordo com o estudo, as recomendações se dão no contexto de melhora de praticamente todos os indicadores da pandemia da covid-19.

“Neste momento, o Cenário Epidemiológico é de queda importante do número de doentes pela covid-19 nas últimas semanas e, os indicadores assistenciais apresentam as menores taxas de ocupação de leitos de UTI e Enfermaria desde 2020”, diz um trecho do estudo.

O estudo também cita a “robusta cobertura vacinal da capital em todas as faixas etárias elegíveis”.

A Região Metropolitana de São Paulo registrou a menor média móvel de novas internações por covid-19 desde o início da pandemia. Foram, em média, 145,8 hospitalizações provocadas pela doença no último domingo (6). O melhor índice anteriormente era de 146,28 no dia 5 de dezembro de 2021.

Apesar da queda, ainda há mais de 1 mil pacientes internados com covid-19 na Grande SP. Neste domingo (6), há 1.819 pessoas com coronavírus em leitos de UTI e enfermaria. O menor total foi registrado em 10 de dezembro de 2021, com 1.217 internados.

No pior momento da pandemia, em março de 2021, o índice chegou a ser de 1.819 novas internações diárias na Grande SP. Na época, o estado enfrentou esgotamento de leitos e ao menos 230 pessoas com covid-19 ou suspeita morreram na fila por um leito de UTI na região metropolitana.

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