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Estado renegocia ICMS em busca de R$ 500 milhões

Fazenda busca arrecadar recursos para fechar a conta do final de ano. (Foto: Divulgação)

Para obter a curto prazo uma receita adicional de R$ 500 milhões, o governo gaúcho liberou a possibilidade do pagamento parcelado das dívidas de ICMS vencidas até 30 de abril. A redução de multas pode chegar a 85%, e dos juros, até 40%. A proposta do governo é interessante para devedores que hoje somam um estoque de R$ 21,9 bilhões de imposto em atraso.

Quadro difícil nas finanças

A busca de receitas pelo governo gaúcho neste final de ano se justifica pelo precário quadro das finanças. Além de não ter quitado ainda a folha de pagamento de outubro dos servidores do Executivo, o governo ainda não definiu como pagará as folhas de novembro, dezembro e o 13° salário dos seus servidores. Os demais poderes não são afetados pela dificuldade de caixa.

Ana Amélia no governo?

A conversa da senadora gaúcha Ana Amélia ontem com o presidente eleito Jair Bolsonaro e seu vice, Hamilton Mourão, fez crescerem as especulações. Ana Amélia é cogitada para a Secretaria de Comunicação do governo.

Secretário da Fazenda vem do BNDES

O governador eleito Eduardo Leite desfez ontem o mistério em torno do nome que comandará as finanças do Estado. Utilizando as redes sociais, anunciou pelo Facebook que o secretário da Fazenda será Marco Aurélio Cardoso, oriundo dos quadros do BNDES. Ele já teve uma experiência interessante como secretário da fazenda do Rio de Janeiro na gestão do prefeito Eduardo Paes.

CUT usa receita capitalista para a crise: demite funcionários

Ao identificar uma queda na receita, que passou dos R$ 50 milhões para apenas R$ 2 milhões na comparação dos sete primeiros meses do ano passado e 2018, a CUT tomou medidas conservadoras. Ao invés de reduzir gastos com sua diretoria, adotou o caminho mais fácil: demitir 60 trabalhadores e vender seu prédio em São Paulo, gerando uma receita de R$ 40 milhões.

CUT usa receita de Sartori?

A CUT, ao vender patrimônio para reduzir despesas, fez o que a oposição tanto critica no governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, com sua politica de vender estatais que dão prejuízo. Neste caso, o governador é acusado pela oposição de “vender os móveis para pagar o almoço”.

Segurança terá mais 700 servidores no governo de Eduardo Leite

O governador José Ivo Sartori autorizou um reforço na segurança com a nomeação de 140 agentes penitenciários e 10 agentes penitenciários administrativos da Superintendência dos Serviços Penitenciários, 150 bombeiros e 400 agentes da Polícia Civil. Os trâmites farão com que assumam seus cargos já no governo de Eduardo Leite, em janeiro.

 

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