Segunda-feira, 31 de março de 2025
Por Redação O Sul | 4 de janeiro de 2022
Brasil registrou 178 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas.
Foto: Fernando Frazão/Agência BrasilOs Estados começaram a normalizar a divulgação de dados de Covid-19 no Brasil após o apagão de dados do Ministério da Saúde.
O Brasil registrou 178 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas e totalizou nesta terça-feira (4) 619.426 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias chegou a 96. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -14%, indicando tendência de estabilidade nos óbitos decorrentes da doença.
Houve 22.322.027 casos registrados. Já a média móvel de casos está em 9.874 após o apagão de dados nos sistemas do Ministério da Saúde que segue dificultando os balanços de alguns Estados. O aumento foi de 253%.
Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.
A Secretaria de Saúde de São Paulo explicou que começou a extração dos dados, mas que os números ainda não correspondem à realidade. A Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro informou que os dados desta terça refletem represamento de informações de dias anteriores.
Especialistas acreditam que os aumentos são resultado de uma combinação: os dados que ficaram represados por conta da instabilidade do sistema de notificações do Ministério da Saúde e também a disseminação da variante ômicron.
Em 12 de dezembro, o Ministério da Saúde informou que o processo para recuperação dos registros dos brasileiros vacinados contra a Covid-19 foi finalizado, sem perda de informações. Mas, no dia seguinte, o ministro Marcelo Queiroga disse que houve um novo ataque hacker. A previsão de estabilização dos sistemas (14 de dezembro) não foi cumprida.
Média móvel
Quarta (29): 106
Quinta (30): 114
Sexta (31): 97
Sábado (1º): 97
Domingo (2): 98
Segunda (3): 96
Terça (4): 96
Em 31 de julho, o Brasil voltou a registrar média móvel de mortes abaixo de 1 mil, após um período de 191 dias seguidos com valores superiores. De 17 de março até 10 de maio, foram 55 dias seguidos com essa média móvel acima de 2 mil. No pior momento desse período, a média chegou ao recorde de 3.125, em 12 de abril.
Em seu pior momento, a curva da média móvel nacional chegou à marca de 77.295 novos casos diários, no dia 23 de junho deste ano.
Estados
Em alta (8 Estados): PE, CE, AP, RJ, BA, MT, SE, AM
Em estabilidade (6 Estados): AC, MS, TO, GO, PR, RO
Em queda (12 Estados e o DF): PA, PB, SC, MA, MG, SP, RS, ES, DF, PI, RN, RR, AL
Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás.
Vale ressaltar que há Estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados.
Vacinação
Os dados do consórcio de veículos de imprensa divulgados às 20h desta terça-feira (4) mostram que 143.707.365 pessoas tomaram a segunda dose ou dose única de vacinas e, assim, estão totalmente imunizadas. Este número representa 67,37% da população.
13 Estados não divulgaram dados da vacinação.
A dose de reforço foi aplicada em 27.334.829 pessoas, o que corresponde a 12,81% da população.
Um total de 161.458.181 pessoas, o que representa 75,69% da população, tomou ao menos a primeira dose de vacinas.
Somando a primeira dose, a segunda, a única e a de reforço, são 332.500.375 doses aplicadas desde o começo da vacinação.
Estados com maiores percentuais de vacinados (2ª dose + dose única): SP (78,61%), PI (74,30%), MS (72,17%), MG (71,95%), DF (70,29%).
Estados com maiores percentuais de vacinados (1ª dose): PI (83,04%), SP (82,12%), SC (78,72%), PR (77,95%), RS (77,66%).