Os Estados Unidos e o Reino Unido conduziram ataques contra alvos do grupo rebelde Houthis do Iêmen, durante a madrugada de sexta-feira (12), pelo horário local – noite de quinta-feira (11), no Brasil. Fortes explosões foram reportadas na capital Sanaa e em outras cidades.
A operação acontece um dia após o grupo rebelde realizar o maior ataque nas rotas comerciais do Mar Vermelho desde 19 de novembro. As forças britânicas e norte-americanas conseguiram abater os 21 drones e mísseis lançados pela organização, afirmaram as autoridades.
Os militares dos Estados Unidos também afirmaram que acreditam que o Irã esteja envolvido com ataques feitos pelos houthis nas últimas semanas.
Os norte-americanos disseram ainda que os bombardeios contra alvos do grupo devem diminuir a capacidade de ataques dos rebeldes no Mar Vermelho.
Já o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, afirmou que o país sempre trabalhará pela liberdade da navegação e que a Marinha Real continuará a patrulhar o Mar Vermelho.
Até a última atualização desta reportagem não havia informações sobre mortos ou feridos. Mais cedo, nesta quinta-feira, o grupo rebelde prometeu responder qualquer ataque norte-americano.
Mar Vermelho e Israel
Os ataques conduzidos pelos Estados Unidos e o Reino Unido foram feitos via água e ar, com o uso de submarinos, navios e aeronaves.
Esses foram os primeiros bombardeios contra o grupo desde que os rebeldes começaram a atacar navios comerciais no Mar Vermelho, no fim de 2023.
Nas últimas semanas, militantes do grupo rebelde, apoiados pelo Irã, intensificaram ataques contra os navios comerciais em protesto à guerra de Israel em Gaza. Além disso, os houthis controlam boa parte do Iêmen.
Desde novembro, pelo menos 27 ataques conduzidos pelo grupo rebelde contra navios foram registrados na região. Em dezembro, por exemplo, um navio norueguês foi atacado por um míssil, na costa do Iêmen.