Sábado, 28 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 25 de junho de 2023
Por telefone, lideranças trataram sobre o apoio dos EUA à Ucrânia, a contraofensiva em andamento da Ucrânia e “os eventos recentes na Rússia”
Foto: ReproduçãoO presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelensky, conversaram por telefone neste domingo (25), um dia após a rebelião do grupo Wagner contra a cúpula militar na Rússia. A reunião entre as lideranças abordou o apoio dos EUA ao país de Zelensky, a contraofensiva em andamento da Ucrânia e “os eventos recentes na Rússia”, descreveu a Casa Branca em comunicado.
Em seu perfil no Twitter, Zelensky descreveu o diálogo com Biden como uma conversa “positiva e inspiradora”. O presidente ucraniano disse que eles discutiram “o curso das hostilidades e os processos que ocorrem na Rússia”. “O mundo deve pressionar a Rússia até que a ordem internacional seja restaurada”, complementou.
Na conversa, Biden ainda ressaltou seu apoio “inabalável” à Ucrânia perante o conflito contra a Rússia, inclusive por meio de “segurança contínua, ajuda econômica e humanitária”. Zelensky, por sua vez, agradeceu a cooperação: “Sou grato pela prontidão dos EUA e do povo americano em ficar lado a lado com a Ucrânia até a plena libertação de todos os nossos territórios dentro das fronteiras reconhecidas internacionalmente.” O presidente ucraniano ainda citou como uma “expansão da cooperação” no conflito com a Rússia, referindo-se a armas de longo alcance.
No sábado (24), enquanto estava em andamento a rebelião provocada pelo grupo de Ievgeni Prigozhin, Zelensky, afirmou em uma publicação no Twitter que “a fraqueza da Rússia é óbvia”. Ele acrescentou que “quanto mais a Rússia mantiver suas tropas e mercenários em nossa terra, mais caos, dor e problemas ela terá para si mesma mais tarde”.
Já presidente dos Estados Unido falou ao telefone com os líderes da França, Emmanuel Macron, da Alemanha, Olaf Scholz, e do Reino Unido, Rishi Sunak, para discutir a situação na Rússia. Eles “afirmaram seu apoio inabalável à Ucrânia”, disse, em comunicado, a Casa Branca.