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Mundo Estados Unidos recolocam Cuba em lista de países que não colaboram contra o terrorismo

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O Departamento de Estado americano é exigido por lei a providenciar essa lista anualmente ao Congresso. (Foto: Reprodução)

O governo do presidente norte-americano, Joe Biden, colocou Cuba mais uma vez, nesta sexta-feira (20), na lista de países que os Estados Unidos consideram que “não colaboram completamente” na luta contra o terrorismo, inflamando ainda mais as tensões com o rival de longa data.

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, na avaliação final publicada nesta sexta no Registro Federal dos EUA, nomeou Cuba entre cinco países – ao lado de Irã, Coreia do Norte, Venezuela e Síria – que os Estados Unidos dizem que não atendem suas expectativas.

O Departamento de Estado é exigido por lei a providenciar essa lista anualmente ao Congresso dos Estados Unidos.

O ministro cubano de Relações Exteriores, Bruno Rodríguez, antecipou a medida na quinta (19), chamando a notificação preliminar do dia 11 de maio assinada por Blinken de “mais uma mentira” vinda de Washington.

“Os Estados Unidos novamente mantêm a calúnia de dizer que Cuba não colabora o suficiente na luta contra o terrorismo”, disse Rodríguez no Twitter, classificando a medida como um “pretexto para continuar uma guerra econômica incessante e repudiada universalmente”.

A avaliação dos Estados Unidos é quase idêntica à emitida pelo governo Biden um ano atrás, que mantinha uma determinação do governo Trump.

Cúpula

Autoridades do governo Biden estão considerando convidar um representante cubano para a Cúpula das Américas sediada pelos Estados Unidos, disse uma pessoa familiarizada com o assunto, enquanto Washington busca impedir um boicote potencialmente embaraçoso por parte de alguns líderes regionais.

A discussão se concentra em permitir uma presença cubana na cúpula do próximo mês em Los Angeles abaixo do nível do presidente ou do ministro das Relações Exteriores do país, mas está em um estágio inicial e nenhuma decisão foi tomada, afirmou a fonte à agência de notícias Reuters nesta sexta.

Assessores do presidente Joe Biden estavam avaliando a ideia conforme seu governo começou a enviar convites para a cúpula. Mas, por enquanto, autoridades dos EUA se recusaram a dizer quais países estavam na lista ou se os líderes de Cuba, Venezuela e Nicarágua seriam excluídos.

Um número crescente de líderes, incluindo o presidente mexicano Andrés Manuel López Obrador, ameaçou não comparecer à cúpula a menos que todos os países da região possam participar.

A perspectiva de não comparecimentos à cúpula gera o risco de fracasso diplomático a Biden, cujos assessores esperam que a cúpula, realizada a cada três ou quatro anos, seja uma chance de reafirmar o compromisso de Washington com uma região onde o país é frequentemente acusado de negligenciar.

Não ficou claro se Cuba, que participou no nível de chefe de Estado das duas últimas cúpulas em 2015 e 2018 e criticou Washington pela condução da reunião de 6 a 10 de junho, aceitaria um convite em um nível inferior. A agência Associated Press informou pela primeira vez que a ideia estava sendo considerada.

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