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Mundo “Estamos em guerra”, diz o primeiro-ministro de Israel após ataque do Hamas ao seu país

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O premiê lançou a operação "Espadas de Ferro" e convocou uma reunião de emergência.

Foto: Reprodução
O premiê lançou a operação "Espadas de Ferro" e convocou uma reunião de emergência. (Foto: Reprodução)

O movimento islâmico armado Hamas bombardeou Israel na manhã desse sábado (7), pelo horário local, em um ataque surpresa considerado um dos maiores sofridos pelo país nos últimos anos.

Os ataques aconteceram principalmente na parte sul do país. Milhares de foguetes foram lançados e imagens mostram homens armados invadindo Israel a partir da Faixa de Gaza.

Ao reivindicar a ofensiva, o Hamas afirmou se tratar do início de uma grande operação. As agências de notícias informam mais de 500 mortos entre israelenses e palestinos.

Em resposta aos ataques, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que seu país está em estado de guerra. O premiê lançou a operação “Espadas de Ferro” e convocou uma reunião de emergência com autoridades de segurança. O país já convocou uma grande quantidade de reservistas.

O ministro da Defesa, Yoav Galant, afirmou que o Hamas cometeu um “grande erro”.

O premiê israelense também pediu aos cidadãos que sigam as instruções de segurança. A recomendação é que as pessoas fiquem próximas a prédios e espaços protegidos.

Um alto comandante militar do Hamas disse que 5 mil foguetes foram lançados. Sirenes de avisos de bombardeios foram relatadas em várias regiões do país, incluindo Jerusalém. Há registros de edifícios danificados em Tel Aviv e em outras cidades.

Serviços de emergência israelenses confirmaram a morte de uma mulher durante um ataque com um foguete. Ambulâncias trabalham em várias regiões do país.

Além disso, a imprensa israelense afirmou que homens armados atiraram contra pedestres na cidade de Sderot, no Sul do país. Imagens que circulam pelas redes sociais indicam haver um confronto nas ruas da região.

“Vários terroristas infiltraram-se no território israelita a partir da Faixa de Gaza”, diz um comunicado emitido pelos militares de Israel. As autoridades pediram para que as pessoas que moram perto da Faixa de Gaza fiquem em casa.

A mídia palestina também informou que vários israelenses foram feitos prisioneiros por combatentes. Já o Hamas divulgou imagens mostrando o que seria um tanque israelense destruído.

O grupo Jihad Islâmica Palestina disse que seus combatentes se juntariam ao Hamas no ataque contra Israel.

“Fazemos parte desta batalha, os nossos combatentes estão lado a lado com os seus irmãos nas Brigadas Qassam até que a vitória seja alcançada”, disse o porta-voz do braço armado da Jihad Islâmica, Abu Hamza, no Telegram.

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