O Rio Grande do Sul tem pouco mais de 100 trechos de estradas estaduais e federais com bloqueios totais ou parciais. São 78 trechos em 47 rodovias estaduais gaúchas, entre estradas, pontes e balsas e 31 federais. O balanço foi atualizado nessa segunda-feira (20) pelo Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem do Rio Grande do Sul.
No fim da última semana, foi liberado o trânsito na rodovia ERS-122, entre os municípios de São Vendelino e Farroupilha. A intervenção neste trecho começou em 30 de abril, por causa de deslizamentos de encostas, desmoronamentos e afundamentos de pista em diversos pontos.
A responsável pela estrada é a concessionária Caminhos da Serra Gaúcha. As outras cinco rodovias administradas pela empresa também estão com o trânsito normalizado depois que foram consertados os estragos causados pelas chuvas. Todas ficam no Vale do Caí e na Serra Gaúcha.
Vale do Taquari
Diagnósticos e ações em estradas impactadas pelas chuvas e inundações nas rodovias e pontes do Vale do Taquari foram o tema da primeira reunião emergencial do secretário de Logística e Transportes, Juvir Costella, com prefeitos e vice-prefeitos da região.
Costella, ao lado do diretor-geral do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), Luciano Faustino, e do diretor-presidente da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), Luís Fernando Vanacôr, detalhou as ações do Estado para desobstruir, recuperar e reconstruir estradas e pontes destruídas.
“Reunimos prefeitos e lideranças para que, juntos, encontremos soluções mais rápidas, efetivas e seguras a fim de devolvermos às comunidades condições de trafegabilidade. Paralelo a isso, estamos com nossas equipes atuando nas rodovias, em trabalhos de desobstrução e recuperação, sempre prezando pela segurança dos usuários”, destacou o titular da Selt.
Por mais de duas horas, Costella, Faustino e Vanacor dialogaram com os prefeitos. Costella lembrou que o Estado está enfrentando a maior tragédia ambiental de sua história e ressaltou que, de maneira preliminar, os prejuízos em rodovias e pontes estaduais estão em cerca de R$ 3 bilhões. Ele afirmou, ainda, que entende e se solidariza com a situação dos gestores e reafirmou a importância de que, neste momento, todos trabalhem em uma mesma direção.
“Entendemos a angústia de todos, mas a prioridade é que não se percam mais vidas. Com solidariedade e uma grande união de esforços de toda a sociedade, conseguiremos reerguer o Estado”, afirmou Costella.