Por Redação O Sul | 1 de junho de 2017
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Andou bem o governo do Estado ao antecipar-se e preparar medidas para um problema que o serviço meteorológico está anunciando: o índice de chuvas deve aumentar nos próximos três meses no Rio Grande do Sul. O prognóstico climático entregue pela Secretaria do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável vem sendo analisado pelo Gabinete a Defesa Civil do governo do estado. De acordo com o estudo, há indicação de aumento tanto no índice das chuvas quanto na temperatura.
Gastar com festa ou ambulância?
O prefeito de São Bento, na Paraíba, resolveu de forma simples o dilema que lhe foi colocado dentro do apertado orçamento: gastar com festa do Arraial ou comprar uma ambulância? Numa eleição direta, ele anunciou que quer saber: com relação ao ‘Arraiá Balançando a Rede’, o que você prefere?”, questiona a Prefeitura. Os moradores têm, então, a opção de escolher entre “prefiro a festa”, “prefiro transportes para a saúde” e “não sabe/não respondeu”. Até ontem, a compra de ambulâncias vencia com larga vantagem: 1.499 votos, contra 537 que preferem a realização da festa junina. Em nota, o prefeito Jarques Lúcio da Silva II (DEM), 36 anos, afirma que a consulta “foi uma forma democrática de ouvir a população”. “Diante da discussão em torno da realização do São João ou aquisição de uma ambulância para o município, resolvemos abrir um canal para a população opinar e decidir”, justificou.
No Estado, está proibida eleição direta?
Aqui no Rio Grande do Sul, os deputados da oposição ao governador José Ivo Sartori preferem, ante o dilema entre retirar dinheiro da saúde e da segurança para cobrir rombos em estatais como a CEEE a CRM, proibir o plebiscito para uma consulta à população. Ontem, alguns dos líderes da oposição já anunciaram que vão se opor a um plebiscito para que a população do Estado, pelo voto direto, decida sobre a privatização de estatais deficitárias.
Tiago Simon surpreso com veto da oposição ao plebiscito
O líder do PMDB, deputado Tiago Simon, disse ontem que “é impressionante ver o PT contra o plebiscito (destinado a consultar a população sobre a venda de estatais), depois de tudo o que vi o partido fazer ao País. Não esperava ver o PT contra uma consulta popular”. Tiago Simon observou que o PT foi contra apenas o projeto do duodécimo e que isso sim precisava ser denunciado. Da tribuna, perguntou à deputada Manuela D’ávila (PCdoB) “por que não havia se pronunciado nos dois anos em que viu o PT destruir o País e agora se colocava contra o plebiscito”. Não há nada mais legítimo em uma democracia do que consultar a população para que ela decida o que fazer, disse. Segundo ele, são especialistas na crítica, mas nada têm a propor ao Estado.
Combatendo as fraudes no auxílio doença
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, comemorou ontem a notícia de que o Senado Federal aprovou a Medida Provisória 767, que combate fraudes e recebimentos indevidos do auxílio-doença. A estimativa de economia com essa MP poderá chegar a mais de R$ 7 bilhões anuais. Segundo Padilha, “a aprovação dessa e de outras medidas pelo Congresso Nacional revela que o Poder Legislativo e o Poder Executivo trabalham juntos para aumentar a eficiência do Estado e equilibrar a economia”.
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