Quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 14 de outubro de 2015
“Operações Especiais” é um filme policial de ação protagonizado por Cleo Pires que mais parece um piloto de série de televisão – e isso é um elogio. Dirigido por Tomás Portella (“Isolados”), a partir de um roteiro dele e de Martina Rupp, o longa acompanha a iniciação de Francis (Cleo), jovem que entrou para a polícia por acaso, querendo ser apenas burocrata e é obrigada a se tornar agente de campo.
Quando conhecemos a protagonista, ela é estudante de Turismo que trabalha num hotel e pensa em prestar um concurso qualquer para ter estabilidade financeira. Logo consegue entrar para a polícia, e ela, que nunca pegou numa arma, fica feliz em passar os dias sentada atrás de uma mesa digitando e carimbando. Até que uma onda de crimes numa cidade do interior torna necessária a escalação de uma equipe especial, e Francis acaba sendo incluída. Sem experiência, ela comete vários erros, não sabe usar uma arma (e vai levar um tempo para aprender) e terá dificuldade para ganhar a confiança de todos, inclusive do delegado Paulo Froés (Marcos Caruso), que coordena a equipe.
Do grupo de policiais, destacam-se Décio (Fabricio Boliveira) e Roni (Thiago Martins). Entre os inimigos, estão o prefeito local (Augusto Madeira) e um ex-policial corrupto (Antonio Tabet).
“Operações Especiais” acerta bastante quando se propõe a ser um filme policial – pode render uma série de televisão bastante boa se um dia vier a ser. Mas quando tenta enveredar pelo campo da ideologia, mira nos alvos mais fáceis sem tocar num contexto mais amplo. (Alysson Oliveira/Reuters)
Confira o trailer do filme: