Segunda-feira, 03 de fevereiro de 2025
Por Redação O Sul | 28 de outubro de 2015
Não bastava ser mãe, princesa, atriz, mulher e tudo o mais que sempre esteve associado à figura de Grace Kelly. No filme ‘‘Grace de Mônaco’’, a personagem ganha um status de deusa, uma pessoa iluminada, que não apenas inspira os outros com sua modernidade, mas que também foi capaz de salvar Mônaco da tirania francesa.
São muitas tarefas para uma só pessoa. Dirigido por Olivier Dahan, o longa traz Nicole Kidman como essa super-Grace, já casada com o príncipe Rainer III (Tim Roth) e disposta a se equilibrar entre as várias facetas que uma mulher precisa assumir na sociedade, ainda mais uma que tem um pé em Hollywood e outro na nobreza.
A trama se alterna entre duas histórias reais: o desejo de Grace em voltar a fazer filmes (com Alfred Hitchcock, seu diretor favorito) e as rusgas políticas entre a grandiosa França e pequenina Mônaco na década de 1960. Em ambos os casos, é Grace, sempre ela, quem encontra soluções. Ela resolve tudo, menos a pieguice de seu próprio longa.
Para se ter uma ideia, há uma cena em que Rainer diz a Grace: ‘‘Esta não é a América, Grace. As pessoas não falam o que vem à cabeça’’. Bem, pelo visto, na América de Hollywood, as pessoas falam, sim. (André Miranda/AG)
Confira o trailer do filme:
Confira a galeria de fotos do filme: