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Estudantes fazem fila em universidade de Nova York para testes de coronavírus

O teste avaliava a eficácia do Kevzara (sarilumab) no tratamento de formas severas de Covid-19 com 420 pacientes. (Foto: Reprodução)

Centenas de estudantes universitários e funcionários de uma faculdade de Nova York fizeram fila diante de uma tenda branca, nesta terça-feira (18), para serem submetidos a testes do novo coronavírus antes da retomada das aulas no início de setembro. A cena deve se repetir nas próximas semanas em outros campi universitários dos Estados Unidos (EUA).

A NYU (Universidade de Nova York) está testando os alunos que escolheram o ensino presencial, com as aulas de graduação começando no dia 2 de setembro. A instituição, localizada na parte baixa de Manhattan, também oferece aos alunos opções de ensino a distância ou um programa híbrido entre o presencial e o remoto.

Nova York, que já foi o epicentro da pandemia nos EUA, tem hoje uma taxa de infecção abaixo de 1%, o que representa um padrão de referência para o reinício de algumas atividades, que precisam ser combinadas com o distanciamento social e o uso de máscaras.

Em outros lugares dos Estados Unidos, faculdades, escolas primárias e secundárias estão lutando para se adaptar às possibilidades de abertura em meio à pandemia.

Em algumas faculdades, o local de testes para o coronavírus é o primeiro lugar ao qual os alunos devem comparecer quando chegam ao campus, antes até de irem aos seus dormitórios. Eles podem não ser autorizados a entrar em alguns prédios do campus até que o resultado volte negativo, o que pode demorar vários dias, em alguns casos.

Para escolas localizadas em partes do país que já têm taxa de infecções positivas de mais de 10%, pode ser melhor começar um novo ano acadêmico com salas de aula virtuais, disse o principal especialista em doenças infecciosas dos Estados Unidos, Anthony Fauci.

Os Estados Unidos têm mais de 5 milhões de casos confirmados do novo coronavírus, o maior número do mundo, com mais de 170 mil óbitos.

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