Terça-feira, 29 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 2 de setembro de 2015
Na pele da vilã Melissa, na novela “Além do Tempo”, da TV Globo, Paolla Oliveira tem dividido opiniões. Há quem acredite que todas as maldades da personagem são justificáveis por conta do amor que sente pelo Conde Felipe, papel de Rafael Cardoso. Na entrevista a seguir, a atriz conta como é fazer uma vilã e acaba de vez com os boatos sobre sua vida amorosa.
“Além do Tempo” é uma obra-prima. E ainda tem você como vilã. Por tudo isso, é uma novela especial?
Paolla Oliveira – Esta novela é um presente depois de ter saído de um trabalho tão incrível como foi “Felizes Para Sempre”. É maravilhoso estar em um trabalho tão poético quanto este.
Quantos anos vão se passar na mudança de fase?
Paolla – Serão 50 anos. A gente renasce em outras vidas. Tem muito elemento novo. A gente agora vai para 2015, tempos atuais. Muda todo mundo, mas com seus carmas, suas novas chances… É interessante.
Você acredita em carma?
Paolla – Eu realmente acredito na frase que diz que o que a gente plantar é o que vai colher ali na frente.
O que você ouve nas ruas?
Paolla – Ouço muito as pessoas dizerem que Melissa está fazendo o certo. Fiquei surpresa com isso. As pessoas acham que ela faz tudo isso porque é apaixonada pelo Conde Felipe (Rafael Cardoso). E tem gente que fica brava porque ela desconta tudo nas criadas do casarão.
Você faz muito comercial de TV. Mas eu fico pensando que, depois de “Felizes para Sempre”, você deve ter recebido propostas de trabalho mais ousadas, não?
Paolla – Não. Acho que ganhei mais credibilidade em relação ao meu trabalho. Acho que ficou marcada a mudança da Paolla que fazia papéis mais doces.
Você fez uma tatuagem aos 33 anos. Por que um sol?
Paolla – Fiz um sol, mas já estou querendo mais. Diziam que fazer tatuagem vicia e eu não acreditava. Mas é verdade. Não tenho intenção de tatuar o corpo inteiro, mas pequenos símbolos fazem parte da vida. Eu desenhei um sol no pé esquerdo porque eu acho que a energia do sol é de vitalidade, de luz e eu gostaria que ele estivesse presente na minha caminhada.
Tem um significado ser no pé esquerdo?
Paolla – Não. É o pé que eu gosto mais! Um outro símbolo que eu tenho muita vontade de fazer é uma pena, que é símbolo de força, poder, espiritualidade. São coisas que eu acredito que tenham que permear a nossa vida.
Eu estava conversando com uma amiga e ela me disse que achava que você tinha feito lipo no braço, que está mais fino. Existe lipo no braço?
Paolla – Existe lipo em todos os lugares! Eu não fiz lipo no braço e nem faria. Não tem o menor cabimento. Mudei minha alimentação, meu jeito de viver, me exercito mais.
Por que a boataria de que você estaria namorando o ator Emílio Dantas e depois o diretor Rogério Gomes te deixou tão revoltada? É por causa do trabalho?
Paolla – Não só isso. É como se jogassem várias coisas pra ver se uma acerta. É um bombardeamento de coisas inventadas com tanta rapidez que eu fico chocada. Na internet, as pessoas replicam. Eu sei que estou sujeita à indústria de fofocas. Não sou ingênua. Mas do jeito que fazem, vira uma informação jogada que não é verdadeira.
Mas você saiu com o Emílio Dantas em algum momento? Porque me disseram que você foi assistir a uma peça com ele.
Paolla – Sim. A gente foi assistir a uma peça com um grupo grande da novela. Inclusive, depois a gente foi jantar. É um prato cheio para fofoca. Mas eu acho que o mundo está cheio de gente infeliz e invejosa. Eu estou dizendo nas entrevistas que estou feliz no meu trabalho, estou feliz na minha condição de solteira, mas parece que isso não é suficiente.
Mas você conheceu outras pessoas depois que se separou, não?
Paolla – Posso te falar? Eu estou sem domingo desde fevereiro. Que horas que eu vou conhecer alguém? (Leo Dias/AD)