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Política Evento da direita no final de semana terminou com reforço a Bolsonaro e veto a outro candidato da direita para presidente da República em 2026

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O deputado estadual Gil Diniz (PL), de São Paulo, defendeu que o nome da direita para concorrer contra eventual tentativa de reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva é o de Bolsonaro. (Foto: Reprodução Redes Sociais)

Parlamentares bolsonaristas que discursam na cúpula da direita em Balneário Camboriú (SC) defenderam a anistia do ex-presidente Jair Bolsonaro, que está inelegível até 2030, em decisão tomada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os políticos de direita que participam da Conferência de Ação Política Conservadora (Cpac) argumentam no discurso que Bolsonaro foi perseguido pelo “sistema” e o querem candidato a voltar a ocupar o Palácio do Planalto a partir da eleição de 2026.

Numa fala rápida no início do evento, Bolsonaro afirmou não ter “ambição política” pelo poder, mas “obsessão pelo Brasil”. Sem citar seu indiciamento no caso da venda de joias, o ex-presidente atacou a imprensa e afirmou que está à disposição para conceder uma entrevista ao vivo por duas horas e para ser “sabatinado sobre qualquer coisa”. Ao se despedir do palco, o ex-presidente ouviu a plateia gritar “volta Bolsonaro”.

O deputado estadual Gil Diniz (PL), de São Paulo, defendeu que o nome da direita para concorrer contra eventual tentativa de reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva é o de Bolsonaro. “Dizem que Bolsonaro está inelegível. Devagar com esse andor. É nossa liderança principal e que será nosso candidato, o da direita, em 2026”, disse Diniz.

Relator na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara do projeto que prevê a anistia dos condenados pelos atos de 8 de janeiro, o deputado Rodrigo Valadares (União Brasil-SE) discursou que esses bolsonaristas presos são vítimas de uma “grande injustiça”.

“É uma grande injustiça que o sistema está fazendo com a Nação brasileira. Pegar uma senhora de 70 anos e colocá-la atrás das grades por 14 a 16 anos, uma pena maior que a de um estuprador, por estar numa baderna? A anistia foi usada por diversas vezes no Brasil e por que não agora?”, falou Valadares.

A presidente da CCJ, Carol de Toni (PL-SC), afirmou que o Brasil vive uma “verdadeira ditadura” e que no país não se pode criticar Lula que o STF abre processo por cometimento de fake news. “Há uma ditadura instalada no Brasil por causa de opinião. É livre expressão de pensamento, mas não no Brasil. O coração desse governo é censurar e acabar com a oposição”, discursou a parlamentar.

Senzala ideológica

O vereador Fernando Holiday (PL), de São Paulo, recorreu a outra pauta combatida pela direita, a aplicação das cotas raciais. Ele lança no evento o livro “Senzala ideológica”, no qual critica a apropriação da luta antirracista pela esquerda, que, segundo ele, oculta figuras negras de relevo. Holiday citou o exemplo de André Rebouças, engenheiro, inventor e abolicionista brasileiro. Rebouças era negro durante a escravidão, nasceu liberto, mas estudou a maior parte da vida por conta própria.

“A esquerda não fala dele, porque ele venceu pelos próprios méritos. André Rebouças não precisou de cotas e não defendeu uma revolução. Ele era conservador, acreditava em Deus e defendia a família”, afirmou.

“O discurso atual, é de que os negros sofrem com racismo e portanto, não podem superar as dificuldade sozinhos, precisam de uma ajuda do estado. Eu nunca aceitei essa mensagem, mesmo não entendendo direito o que significavam as cotas raciais. Mas a ideia de ser julgado pelo que aparento e não pelo que sou é absolutamente repugnante”, completou Holiday. As informações são do Correio Braziliense.

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