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Mundo Evento que certificou vitória de Trump teve segurança reforçada por 500 soldados da Guarda Nacional

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Esquema de segurança teve por objetivo evitar repetição de incidentes como o de 2021. (Foto: U.S National Guard)

Um amplo esquema de segurança marcou, na tarde dessa segunda-feira (6), o rito de certificação da vitória de Donald Trump na eleição presidencial de novembro passado nos Estados Unidos. Realizada no Capitólio (sede do Congresso), em Washington, a cerimônia durou cerca de meia hora e mobilizou mais de 500 soldados da Guarda Nacional.

Agências estaduais e federais de segurança foram colocadas sob alerta total. No foco da mobilização estava a necessidade de garantir que não se repetissem incidentes como o de janeiro de 2021, quando simpatizantes insuflados por Trump (que jamais reconheceu a derrota para o então eleito Joe Biden) invadiram e depredaram o local, além de agredir funcionários e parlamentares, dentre outros crimes.

A segurança estava reforçada em Washington desde o fim de semana, incluindo o cercamento da área do Capitólio com grades e barreiras altas. Não foram registrados problemas, até porque a capital do país enfrenta uma tempestade de neve que causou a suspensão de aulas e expedientes de trabalho.

Mera formalidade

Durante o evento, foram lidos e contados os votos enviados por cada um dos delegados. Trump obteve 312 votos dos delegados. Kamala, 226. Assim, Trump foi confirmado oficialmente como novo presidente dos Estados Unidos – a posse está marcada para 20 de janeiro e o mandato é de quatro anos.

Durante a cerimônia, os votos de cada Estado foram lidos. Não houve objeções. Ao final da contagem, Kamala proclamou o resultado. No país, a vice acumula o cargo de presidente do Senado. A democrata perdeu a eleição para Trump e aceitou o resultado.

Trump, aliás, não compareceu. Tradicionalmente, os presidentes eleitos não participam da certificação.

Como funciona

No sistema norte-americano, a eleição é indireta. Assim, o presidente é escolhido pelo Colégio Eleitoral. Cada Estado possui um determinado número de delegados, que integram o Colégio Eleitoral e emitem seus votos, com base no voto popular. O candidato presidencial mais votado pelos cidadãos em cada Estado conquista todos os votos de delegados daquela unidade federativa, na maioria dos casos.

Após a eleição, os delegados enviam seus votos, em papel, para o Congresso, que faz a certificação e a contagem dos votos no dia 6 de janeiro, em uma sessão conjunta da Câmara e do Senado. A posse do novo presidente está marcada para 20 de janeiro.

Incidente de 2021

Em 2021, o republicano Trump – que não aceitou a derrota nas urnas para o democrata Joe Biden – tentou forçar os parlamentares a rejeitarem o resultado das urnas e declararem que ele havia vencido. Ele tentou convencer inclusive seu vice, Mike Pence, a declará-lo vencedor e ignorar votos a favor de Joe Biden. Pence, no entanto, não concordou com o plano e sequer tinha tal poder.

Horas antes da cerimônia de certificação, Trump fez um comício no jardim da Casa Branca, no qual pediu a seus apoiadores que “lutassem pra valer”. Em seguida, uma multidão de apoiadores dele andou até o Congresso, que fica a cerca de 2 quilômetros da Casa Branca, e invadiu o Congresso, para tentar impedir a certificação.

A sessão foi interrompida e os parlamentares foram levados para locais seguros. Enquanto isso, houve confronto entre a polícia e os manifestantes. Cinco pessoas morreram. Os danos ao Congresso somaram US$ 2,8 milhões, segundo o Departamento de Justiça.

Após algumas horas, a polícia conseguiu expulsar todos os manifestantes. Durante o ataque, Trump permaneceu calado e demorou cerca de três horas para se pronunciar e pedir que os ativistas parassem. A sessão foi retomada à noite e confirmou a vitória de Biden.

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