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Política Eventual indicação de Jorge Messias para ministro do Supremo aproximaria Lula dos evangélicos

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Messias é o atual titular da Advocacia-Geral da União.

Foto: Renato Menezes/AscomAGU
Titular da AGU afirma que "vivemos um momento de lei de selva no ambiente virtual". (Foto: Renato Menezes/AscomAGU)

A bancada evangélica tem feito gestos junto ao Palácio do Planalto, apesar de manter uma distância protocolar do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Isto ocorre para que o titular da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, seja o indicado pelo petista ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Deputados e senadores da frente parlamentar evangélica não estão tão unidos quanto na articulação feita no passado para garantir que o ministro André Mendonça fosse indicado e aprovado para compor a Suprema Corte. Entretanto, integrantes da bancada mais próximos do governo petista argumentam que a eventual indicação de Messias seria muito bem recebida pelo grupo.

Fontes da frente salientam que a escolha seria interpretada como um gesto concreto do presidente para se aproximar do segmento, muito mais forte do que ampliar isenções de igrejas ou buscar boas relações com os pastores. Jorge Messias é tão bem relacionado com a bancada que será um dos palestrantes da Conferência Regional da Frente Parlamentar Evangélica do Congresso Nacional, que acontece neste sábado na Câmara Legislativa do Distrito Federal.

Indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro para integrar o Supremo, o ministro André Mendonça tem sido acompanhado de perto pelos evangélicos, que representam 38% da população. Suas decisões são aplaudidas por esse grupo.

Messias é evangélico e seria o segundo nome indicado pelo petista à Suprema Corte. Na avaliação de integrantes da bancada religiosa, a eventual escolha dele teria potencial de afastar a imagem, propagandeada na campanha de seu principal oponente nas eleições presidenciais do ano passado, de que Lula é do candomblé ou que incitaria o aborto e descriminalização das drogas, bandeiras estas não aprovadas pelo segmento.

“Caso Messias seja escolhido por Lula, ele fará um grande aceno aos evangélicos. Isso não representará uma adesão do grupo ao governo, mas o ajudará a ganhar a simpatia de muita gente e a derrubar muitas avaliações negativas entre seus membros”, reconheceu um dos principais parlamentares da bancada.

Outro favorito, o ministro da Justiça, Flávio Dino, também tem feito discursos com tom religioso, mas o segmento torce o nariz para ele pelo passado “comunista”. Prevalece a leitura de que, se o maranhense for indicado para o Supremo, Lula enterra de vez as chances de se aproximar dos religiosos.

 

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