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Everton deixa futuro em aberto, mas cita “dever cumprido” pelo Grêmio: “Pude colocar meu nome na história do clube”

Atacante é alvo do futebol europeu. Foto:(Divulgação/Instagram/Arquivo Pessoal)

*Valéria Possamai

A partida contra o Juventude, nesta quarta-feira, que garantiu a classificação do Grêmio às quartas de final da Copa do Brasil, marcou um “ar de despedida” entre torcida, time e Everton. Preliminarmente, o atacante está deixando Porto Alegre para se apresentar à Seleção Brasileira para a disputa da Copa América, mas não está descartada uma negociação envolvendo o jogador durante a janela de transferências neste meio de temporada.

Na mira do futebol europeus há algum tempo, jogador e clube não esconderam a possibilidade de uma negociação. Destaque no time de Renato, “Cebolinha” já sabe que irá atrair ainda mais holofotes vestindo a camisa do Brasil. Em entrevista após a vitória sobre o Ju, o atacante falou sobre uma possível saída e citou que se deixasse o tricolor agora, saíra com sentimento de dever cumprido.

“É difícil falar agora. A gente sabe que com a Copa América ganha mais visibilidade, vou passar mais de um mês fora. Mas espero ficar mais um pouquinho, quem sabe. Se eu saísse agora, sairia de cabeça erguida. Eu pude colocar o meu nome na história do clube, que apostou em mim, e eu pude retribuir”, afirmou o atacante.

Manchester City é um dos principais clubes que tem cobiçado o jogador. Vale lembrar que, no final do ano passado, o técnico do time inglês, Pep Guardiola chegou a entrar em contato direto por telefone com o jogador.

Diante do cenário, a direção gremista afirma que não ainda não chegaram propostas oficiais ao jogador. “Absolutamente nada chegou pelo Everton. Quando chegar algo, se chegar, a gente analisa. Até por respeito a quem fizer a proposta. Evidentemente, não é barato”, disse o vice de futebol do Grêmio, Duda Kroeff.

Sem poder contar com o Everton a partir deste final de semana, o técnico rasgou elogios ao jogador, mas disse que futuras negociações ficam a cargo da diretoria. “Quanto ao Everton, o problema não é meu, e, sim, da diretoria. Ele, hoje, é o melhor jogador do futebol brasileiro. Então, é normal o interesse de clubes europeus. Se chegar algo para ele, a diretoria vai ver, não o treinador”.

*estagiária sob supervisão de Marjana Vargas

 

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