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Política Ex-advogado de Lula e do PT reclama de ataques por defender mulher investigada por golpe

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Eugênio Aragão foi chamado de traidor após assumir a defesa de ex-diretora do Ministério da Justiça. (Foto: Divulgação/Justiça Eleitoral)

Com um longo histórico de serviços prestados ao PT, o advogado Eugênio Aragão surpreendeu ao tomar a tribuna do Supremo Tribunal Federal (STF) na última terça-feira (22), para fazer a sustentação da defesa de uma das acusadas por tentativa de golpe após a vitória do presidente Lula em 2022.

Aragão assumiu a defesa da ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça Marília de Alencar. Ela é investigada por supostamente ter ajudado o então diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques a montar barreiras para dificultar o voto dos eleitores de Lula no segundo turno das eleições. Naquele momento, Eugênio Aragão era um dos advogados da campanha do petista. Ele também foi ministro da Justiça durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff.

Além da interdição nas vias, Marília é investigada por uma suposta omissão durante os ataques do 8 de janeiro, quando ocupava a subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança do Distrito Federal. Nos dois cargos, ela era subordinada ao ex-ministro Anderson Torres, também investigado na trama golpista e com quem foi encontrada uma das minutas para subverter a democracia.

Ao iniciar a sua fala, Aragão confessou que não estava “sem desconforto” naquela posição, mas ponderou que o fazia com a “consciência tranquila”, porque conhece a investigada há quase 30 anos.

O advogado também disse que nunca houve uma mácula no currículo de Marília, e que ela nunca expressou na frente dele qualquer tipo de preferência política. “Sei que o fez com outras pessoas. Mas ter preferência política não é crime. O que é crime é o que se faz com a sua preferência política”, afirmou.

Ele ressaltou ainda que não estava tirando a gravidade da investigação envolvendo a trama golpista e elogiou a atuação do STF, que “tem sido realmente uma luz nesses tempos tão difíceis”.

Apesar das ressalvas feitas durante o julgamento, Eugênio Aragão afirmou estar sendo atacado e chamado de traidor por ter assumido a defesa da investigada. (Com informações da revista Veja)

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