Segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
29°
Mostly Cloudy

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Política Ex-ajudante de Bolsonaro não vai assumir cargo enquanto inquérito estiver em andamento, diz o ministro da Defesa

Compartilhe esta notícia:

O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro responde a várias ações na Justiça comum. (Foto: Alan Santos/PR)

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, afirmou nessa segunda-feira (23) em entrevista à TV Globo que o tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid não assumirá um cargo para o qual foi nomeado enquanto um inquérito no qual ele é investigado estiver em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF).

Coronel Cid, como o militar é conhecido, foi ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro e havia sido nomeado comandante do Primeiro Batalhão de Ações de Comandos, em Goiânia (GO).

Ele é alvo de um inquérito no STF que apura a divulgação de dados sigilosos de uma investigação sobre um suposto ataque hacker ao sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

No último sábado (21), o governo anunciou o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva como novo comandante do Exército. De acordo com informações da TV Globo, um dos motivos que levaram à demissão do então comandante, Júlio César de Arruda, foi o fato de ele ter resistido a retirar Coronel Cid da função em Goiás.

“Primeiro, saber se ele [coronel Cid] está verdadeiramente indiciado ou não, né? Não pode se ele for absolutamente inocente. O benefício da dúvida tem que ser dado a ele”, afirmou Múcio à TV Globo.

“Evidentemente, enquanto isso não acontecer [conclusão do inquérito], não haverá [Cid não assumirá o cargo]. Enquanto essas coisas não forem esclarecidas, não haverá”, acrescentou o ministro da Defesa.

Reunião 

Mais cedo, também nessa segunda, José Múcio se reuniu com o novo comandante do Exército.

Após o encontro com o novo comandante, Múcio falou com a imprensa e disse não ter passado orientações ao general sobre como lidar com as tropas.

No entanto, acrescentou que desde os atos terroristas de 8 de janeiro houve “quebra de confiança”, o que tornou “muito difícil trabalhar” com pessoas “sob suspeita” – Múcio não citou nomes.

“[O encontro com o novo comandante] foi ótimo, uma conversa demorada. Ele está animado. Ele vai se reunir com os comandados”, disse o ministro.

Questionado, então, se passou alguma orientação ao novo comandante, Múcio respondeu: “Não. Ele sabe melhor que eu. Quem sou eu para ensinar a ele como lidar com a tropa? Ele tem liderança (…) e as coisas estão tranquilas.”

tags: em foco

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Política

Ex-ministro da Justiça de Bolsonaro diz que “jamais questionou o resultado das eleições” e nega omissão durante atos extremistas
Ministério Público Federal atribui situação dos Yanomami à omissão durante governo Bolsonaro
https://www.osul.com.br/ex-ajudante-de-bolsonaro-nao-vai-assumir-cargo-enquanto-inquerito-estiver-em-andamento-diz-o-ministro-da-defesa/ Ex-ajudante de Bolsonaro não vai assumir cargo enquanto inquérito estiver em andamento, diz o ministro da Defesa 2023-01-23
Deixe seu comentário
Pode te interessar