Segunda-feira, 27 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 5 de junho de 2024
Roger Lebranchu participou das Olimpíadas de Londres, em 1948
Foto: Divulgação/OlympicsOs Jogos Olímpicos de Paris 2024 ainda nem começaram e já proporcionaram uma cena inesquecível. Aos 101 anos, o ex-atleta olímpico Roger Lebranchu foi o responsável por acender a pira olímpica no Mont-Saint-Michel. O mais velho atleta francês ainda vivo treinou com uma garrafa de água para participar do revezamento da tocha.
Sobrevivente do campo de concentração nazista de Buchenwald, durante a Segunda Guerra Mundial, o ex-remador da Seleção Francesa, acredita que o revezamento da chama olímpica simboliza a fraternidade no mundo.
“Para mim é uma grande honra poder carregar esta chama que representa a paz no mundo e a fraternidade entre os povos”, disse Lebranchu.
Ao lado do neto Antoine, Roger treinou diariamente durante várias semanas em sua casa em Agon-Coutainville, na França. Ele relatou que, como forma de preparação, carregou uma garrafa de água de um litro e meio para simular o peso da tocha.
Ex-atleta de remo, o francês representou o seu país natal nos Jogos Olímpicos de Londres, em 1948. Apesar de não ter alcançado o pódio, ele acredita ter recebido a sua medalha de ouro em seu centenário de vida.
“Me preparei como se fosse para uma competição olímpica. Nas Olimpíadas não ganhei, mas hoje à noite tenho a medalha de ouro. E quando competimos, vamos além de nós mesmos, somos transcendidos”, declarou.