Quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 24 de maio de 2021
Lasso já havia concorrido à presidência do Equador em 2013 e 2017, sendo derrotado nas duas eleições
Foto: Assembleia Nacional do EquadorO novo presidente do Equador, Guillermo Lasso, tomou posse nesta segunda-feira (24) em Quito. De centro-direita, o ex-banqueiro se elegeu em abril após derrotar Andrés Arauz no segundo turno das eleições.
A cerimônia contou com a presença do presidente brasileiro Jair Bolsonaro, do rei da Espanha, Felipe VI, entre outras autoridades. Em discurso, Lasso criticou a corrupção e a “herança” que recebeu de governos anteriores. “Um país com desigualdades lacerantes entre o mundo rural e o urbano. Um país que falhou com sua juventude na educação e na criação de oportunidades, que mantém no mais humilhante esquecimento seus aposentados. Onde ser mulher não é só um fator de desvantagem, mas de perigo existencial”, declarou. “Por que temos uma terra tão rica, mas com cidadãos tão pobres?”, questionou o novo presidente.
Lasso também atacou o autoritarismo e o que chamou de “tentação autoritária”. Ele não citou nomes, mas disse que o Equador passou por “mais de dez anos de autoritarismo”. “Os equatorianos assimilaram a maior lição democrática: não há democracia sem participação”, disse.
Além de Lasso, tomou posse a presidente da Assembleia Nacional, Guadalupe Llori, de origem indígena. Ela lidera o partido Pachakutik, que concorreu à presidência com o candidato Yaku Pérez, terceiro colocado. A sigla, ligada às causas ambiental e indígena, tem feito acordos com o Creo, partido de Lasso, para uma coalizão mais ampla.