Sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 6 de outubro de 2020
Uma das personagens marcantes da Copa de 2014 está de volta. Fora de campo, Patrícia Jordane causou por ter sido escolhida como musa daquele mundial justamente por ter tido um breve affair com Neymar, um ano antes. Ela estampou a capa de uma revista masculina no Brasil e na Alemanha, colheu os frutos (e também muitas pedradas) e sumiu. Agora, ela ressurge do outro lado dos holofotes, como produtora e empresária, casada e cidadã americana: “Minha vida virou de cabeça para cima e não para baixo como muitos achavam”.
Patricia, de 27 anos, casou com o produtor americano Richard Raymond, de 30 anos, em 2017, pouco depois de se instalar na Flórida. “Fui muito por causa dele, porque já nos conhecíamos e começamos a namorar um ano antes. Ninguém soube disso, só minha família e poucos amigos. Preferi não divulgar na época”, diz ela, que com o marido abriu uma agência em Florianópolis, Santa Catarina, além de trabalhar com ele nos EUA na produção e casting para clipes, em sua maioria de rappers, como Snopp Dogg e Tyga.
Além do trabalho atrás das câmeras, Patricia Jordane deu continuidade aos negócios da família, dona de uma estamparia em Minas Gerais, e expandiu para a Europa e Estados Unidos a sua própria marca de moda e moda praia. “Tenho uma sócia em Portugal, a Kyara Lisboa, e estamos agora começando a criar roupas para as modelos usarem nos clipes também, unindo as duas pontas dos negócios”, diz.
Fama de “Maria Chuteira”
O momento atual em pouco lembra tudo o que ela viveu há seis anos. Quase que a primeira das 22 capas da “Playboy” no mundo que viriam depois foi embargada. Ao saber que seu nome era parte da do marketing da publicação, Neymar acionou seus advogados e conseguiu na Justiça que a revista não fosse para as bancas, o que foi derrubado por uma liminar, e Patrícia apareceu em duas fotos diferentes e também na versão alemã. “Eu assinei com meu nome, seria só a musa da Copa, e depois o diretor decidiu que o nome do Neymar seria um gancho. Se eu soubesse que usariam o nome dele, nem teria assinado com a revista. Aqui nos EUA nunca lembraram disso. Nunca sobrevivi do nome dele”, garante ela, que acredita ter feito muitas “inimigas” na época: “Teve atriz que se mordeu porque eu virei a bola da vez, virei a musa da Copa no mundo todo e fui parar em 17 capas”.
Não foi uma época só de glórias. Pelo contrário. “Realmente não estava preparada para tudo aquilo e não tinha noção da proporção do que estava acontecendo. Vivi no meu mundinho e até sumi, me magoei muito com tudo o que lia”, admite Patricia, que jura não ter se aproveitado do jogador: “Eu tinha apoio dos meus pais, que sempre me deram uma vida boa, sempre fui modelo. De todas as ex do Neymar, fui a única que sempre o defendeu e, devido a isso, virei a ‘maria chuteira’, mas o tempo colocou tudo no seu devido lugar. Hoje sou empresária, casada e tenho minha produtora e minha marca. Vajo o mundo, moro nm dos melhores lugares em Miami e sou a Patrícia Jordane, modelo e influenciadora”, diz. As informações são do jornal Extra.