Quinta-feira, 10 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 1 de março de 2025
A ex-deputada federal Joice Hasselmann fez duras críticas à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e à possibilidade dela concorrer à Presidência em 2026. Em entrevista ao MyNews, a jornalista afirmou que a ex-primeira-dama “não tem capacidade intelectual nenhuma” para o cargo. Hasselmann ainda classificou Michelle como uma pessoa “fútil”, “hipócrita” e “caloteira”.
“A Michelle seria o poste do Bolsonaro, porque ela não tem capacidade intelectual nenhuma. Não que ele [Bolsonaro] tenha grandes coisas, mas pelo menos ele teve um tempo de experiência na Câmara. Ele foi treinado fazendo a coisa. A Michelle Bolsonaro é a pessoa mais fútil que eu conheço, todo esse personagem que ela apresenta de boa moça, de pessoa fofinha, ‘olha, eu sou cristã’. As coisas que ela diz, as coisas que saem da boca dela, as palavras, os palavrões. Quem vê aquela mulher num palco, numa igreja, orando, acha que ela é uma santa. Ela é um horror, um horror”, afirmou.
Em seguida, Hasselmann também acusou Michelle de ser “caloteira”, alegando que ela teria utilizado dinheiro público para financiar viagens de seu maquiador pessoal, Augustin Fernandez, durante o mandato presidencial de Jair Bolsonaro.
“Ela chegou a comentar comigo coisas da intimidade dela, mas depois me afastei. Tive um início de relacionamento com ela na transição, mas achei melhor romper completamente, até porque ela me deu um calote e me deve dinheiro até hoje. Eu paguei a passagem de avião do maquiador dela na posse. Ela me pediu para pagar porque Bolsonaro não queria o maquiador no avião, já que ele é gay. Ela disse que estava com problema no cartão, mas que me devolveria o dinheiro. Quem comprou a passagem foi o meu marido, que até hoje tem o recibo.”
Mais críticas
Segundo ela, Michelle, nos bastidores, também tinha o hábito de falar muitos “palavrões”, chamando e ex-primeira-dama de “uma pessoa nojenta, asquerosa”.
“Então, assim, nós teríamos o Bolsonaro na presidência de novo, porque ela é fútil. O que ela fazia? Ficava com esse maquiador o dia inteiro, levava o maquiador para as praias, viajando com cartão corporativo, pagando tudo para maquiador fazer isso e aquilo. Virou o cachorrinho dela”, afirmou.
Joice disse ainda que pretende escrever um livro, no qual contará sua trajetória como parlamentar e bastidores da vida como deputada em Brasília.
“Eles dominam muito a narrativa. Parte da história está contada pelo lado deles. E eu vivi ali dentro e sai. Então, eu posso falar com propriedade do que aconteceu. Eu vou fazer esse livro, sim. Eu estava só me remontando, agora eu estou toda […] nova em folha, realmente sem querer saber de política, outra vida. Então, agora eu posso tentar escrever esse livro, que, podem ter certeza, muita gente vai ler, muita gente vai amar e muita gente vai odiar”, afirmou.