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Ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal nega blitze para impedir voto de apoiadores de Lula

Em meio ao depoimento à PF, Silvinei teve uma queda de pressão e passou mal. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) afirmou em depoimento à Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (10), que as blitze realizadas no dia do segundo turno das eleições de 2022 tinham o objetivo de coibir compra de votos.

Em meio ao depoimento à PF, Silvinei teve uma queda de pressão e passou mal. Ele foi atendido e voltou a prestar informações aos investigadores. Vasques negou que a intenção fosse impedir eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de votar.

Ele foi preso preventivamente pela PF na manhã dessa quarta-feira (9), em Florianópolis (SC), durante a Operação Constituição Cidadã, que investiga interferência no segundo turno das eleições presidenciais de 2022. Apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro, ele comandava a PRF na época do pleito.

O ex-diretor-geral é suspeito de ter mobilizado a estrutura da PRF para atrapalhar que eleitores de Lula chegassem aos locais de votação. As blitze se concentraram nas regiões Norte e Nordeste, onde o então candidato Lula tinha mais votos, segundo as pesquisas.

 

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