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Política Ex-ministro da Justiça de Bolsonaro diz que “jamais questionou o resultado das eleições” e nega omissão durante atos extremistas

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Márcio Nunes de Oliveira, ex-diretor-geral da PF. (Foto: Tom Costa/MJSP)

O ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres afirmou em audiência de custódia que “jamais questionou o resultado das eleições” e que não faz parte da “guerra ideológica” instalada no Brasil. Torres está preso desde o último dia 14 em razão dos atos terroristas realizados no dia 8 de janeiro contra as sedes dos Três Poderes, em Brasília.

Em declarações que constam do termo da oitiva, feita no mesmo dia da prisão do ex-ministro, Torres disse que “jamais daria condições” de as invasões ocorrerem. Ele é suspeito de ter facilitado os ataques golpistas às sedes dos Poderes.

“Eu jamais questionei resultado de Eleição, não tem uma manifestação minha nesse sentido, eu fui o primeiro ministro a entregar os relatórios. Essa guerra que se criou no país, essa confusão entre os Poderes, essa guerra ideológica, eu não pertenço a isso, eu sou um cidadão equilibrado e essa conta eu não devo. Eu peço que essas imagens não saiam daqui”, afirmou em depoimento dado ao juiz responsável pela audiência.

No depoimento, Torres ainda ressaltou que não tem “nada a ver com os fatos. Isso foi um tiro de canhão no meu peito, eu estava de férias.”

“Eu saio todo dia de casa às 7 da manhã e chego meia-noite, desculpe o desabafo, mas sendo acusado de terrorismo, golpe de Estado? Pelo amor de Deus, o que está acontecendo?! Eu não sei… Essa guerra que se criou no País, essa confusão entre os Poderes, essa guerra ideológica, eu não pertenço a isso, eu sou um cidadão equilibrado e essa conta eu não devo”, disse o ex-ministro ao juiz do gabinete de Alexandre de Moraes, que conduz o inquérito.

Ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Torres é suspeito de ter facilitado os ataques às sedes dos Poderes no dia 8 de janeiro. Ele era ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro até o fim de 2022.

Moraes adiou o depoimento do ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, que estava marcado para essa segunda (23) à Polícia Federal. O depoimento havia sido marcado inicialmente para a semana passada, mas Torres ficou em silêncio, alegando que não havia tido acesso aos autos. O ex-ministro está preso no 4º Batalhão da Polícia Militar, em Brasília.

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