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Notícias Ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro já tem uma ordem de prisão expedida em razão dos atentados de domingo

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Ações no TSE preocupam mais a defesa de Bolsonaro. (Foto: Divulgação)

Apesar da gravidade do documento encontrado pela Polícia Federal na casa de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, advogados do ex-presidente creem que, até o momento, o caso não o atinge e que, no máximo, o documento sugere uma “cogitação” por parte de Torres de intervir no Tribunal Superior Eleitoral para alterar o resultado da eleição.

O principal argumento é o de que não há indícios até aqui de que Bolsonaro tinha conhecimento da minuta encontrada com Torres. Eles estão ansiosos, porém, com o depoimento do ex-ministro, que viu sua situação piorar com o achado. Torres já tem uma ordem de prisão expedida em razão dos atentados de domingo (8) e, segundo a PF, procuradores já avaliam novo pedido a partir do documento.

A existência do documento foi revelada pela Folha e confirmada pelo Estadão. Politicamente, no entanto, a história é outra. A relação de Bolsonaro com o Judiciário, que nunca foi amistosa, tende a piorar, o que é ruim para o ex-presidente, que enfrenta 15 AIJES (Ação de Investigação Judicial Eleitoral) no TSE, que podem torná-lo inelegível.

“Os problemas já estão aí, já tinha esse clima antes, já tinham algumas AIJEs em tramitação. Isso, sim, é mais perigoso”, avalia um dos advogados da equipe de Bolsonaro. No TSE, ministros da Corte consideram que essas ações ainda levarão meses para serem concluídas. As audiências serão retomadas em fevereiro.

Sem elementos

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou nesta sexta-feira (13), que ainda não há elementos para investigar o ex-presidente da República Jair Bolsonaro no caso da minuta encontrada na casa do ex-ministro Anderson Torres.

“A apreensão do documento em si mesma já é um fato relevante. É claro que isso constará do inquérito policial, porque configura ainda mais cabalmente que existe uma cadeia de responsáveis pelos eventos”, disse Dino, durante coletiva de imprensa na sede do Ministério da Justiça.

E emendou: “Lembro também que o Ministério Público Federal, por intermédio de algumas dezenas de procuradores, solicitou que as investigações se refiram ao senhor Jair Bolsonaro. Mas claro que isso depende da requisição do Ministério Público nesse caso concreto, e nós não temos elementos ainda, neste instante, para afirmar que o senhor Bolsonaro é investigado, formalmente falando.”

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