Sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 12 de maio de 2016
Logo após a presidenta Dilma Rousseff deixar o Palácio do Planalto, nesta quinta-feira (12), o ex-advogado-geral da União do governo dela, José Eduardo Cardozo, afirmou que continuará na defesa no processo de impeachment.
Cardozo não pode atuar como advogado durante seis meses, mas disse que foi liberado nesta causa específica porque não há conflito de interesses.
O plenário do Senado Federal aprovou a abertura de processo de impeachment contra Dilma às 6h34min desta quinta-feira. Foram 55 votos a favor e 22 contra. Com a decisão, ela fica afastada do mandato por até 180 dias, até o julgamento final pelo Senado. O vice Michel Temer (PMDB) assumiu como presidente em exercício e já anunciou os novos ministros.
“O Conselho de Ética determinou quarentena, mas me liberou para atuar no caso do impeachment, porque eu já estava nessa causa antes e não há conflito de interesses”, afirmou Cardozo, ainda no Palácio do Planalto.
Recursos
O ex-ministro disse, ainda, que continuará atuando nos tribunais do Brasil e no Senado, ao ser questionado se recorreria a tribunais internacionais para evitar o impeachment de Dilma.
O senador Humberto Costa (PT-PE), que atuou como líder do governo e do partido no Senado, também esteve no Palácio do Planalto. “Não vamos fazer oposição como eles fizeram ao nosso governo, que procurou pautar essas chamadas medidas bomba que prejudicaram tanto o País, que fizeram aliança com setores privilegiados.” (AG)