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Política Ex-ministros da Defesa destacam papel de conciliação de José Múcio e defendem a permanência dele no cargo

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Segundo Múcio, ataques não foram abordados no encontro com Lula e chefes de Marinha, Aeronáutica e Exército. (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

Em reunião virtual na manhã dessa quarta-feira (11) ex-ministros da Defesa defenderam enfaticamente a permanência no cargo do atual titular pasta, José Múcio Monteiro. O recado foi passado para o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA) que já ocupou o cargo na gestão Dilma Rousseff.

A informação é do blog do jornalista Gerson Camarotti, do portal de notícias G1.

Os ex-ministros destacaram o papel de conciliação de Múcio com as Forças Armadas e lembraram que ele foi escalado por Lula para cumprir essa missão. No PT, Jaques Wagner é lembrado como opção para assumir o cargo de ministro da Defesa, no lugar de Múcio.

Ainda segundo o blog, os petistas iniciaram um processo de fritura do atual ministro, o que na avaliação dessas ex-ministros é um grande erro.

Além de Jaques Wagner, participaram da reunião os ex-ministros Nelson Jobim (Lula), Aldo Rebelo (Dilma), Raul Jungmann (Temer) e Fernando Azevedo (Bolsonaro).

“Nossa preocupação é reforçar o apoio ao ministro Múcio. Ele está com um bom relacionamento com as Forças. Ele foi escalado para fazer a conciliação. Esse é o papel dele. E Múcio está fazendo isso muito bem. Então, agora, não faz sentido atirar pedras”, disse ao blog um dos participantes da reunião.

Desde novembro do ano passado, os ex-ministros da Defesa mantêm um grupo em um aplicativo de mensagens, onde discutem temas relacionados à pasta que chefiaram.

Também foi discutida a necessidade de deixar claro que – depois da tentativa de golpe com toda violência por meio do ataque ao Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal – os desdobramentos dos episódios serão conduzidos pela Justiça e pelo Legislativo.

Um dos presentes fez um alerta adicional de que, mesmo com a gravidade do fato que feriu a alma da nação, “não se pode tomar decisões com base na emoção” para evitar ampliar o episódio e não paralisar o País por causa de uma minoria radical.

Segundo esses relatos, Jaques Wagner ficou de levar ao presidente Lula todas as ponderações dos ex-ministros.

Rumores negados

Múcio desmentiu informações de que teria renunciado ao cargo de ministro da Defesa. Em nota divulgada nessa quarta pelo ministério, Múcio disse que a informação que circulou nas redes sociais é falsa.

“O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro Filho, informa que não pediu renúncia do cargo. É completamente falsa a informação que circula nas redes sociais”, diz a nota.

Na noite de terça (10), circulou nas redes sociais informação de que Múcio entregaria ao presidente Lula sua carta de renúncia. O motivo seria a repercussão sobre a atuação da pasta na desmobilização do acampamento de manifestantes contrários ao novo governo em frente ao QG do Exército, em Brasília, e também no enfrentamento dos atos extremistas de domingo (8).

Além de desmentir a renúncia, o ministro conclamou a sociedade a ajudar Lula a governar o País. “É hora de as pessoas responsáveis se juntarem para ajudar o presidente Lula a governar”, declarou.

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