Flashes, holofotes, capas de revista, manchetes de jornais, matérias em sites e visibilidade na TV. A ambição por fama faz algumas pessoas ultrapassarem limites – entre eles, o da ética. Suspeita-se que Fadi Fawaz tenha dado esse passo além. O cabeleireiro e aspirante a fotógrafo não sai dos tabloides, telejornais e programas sobre celebridades no Reino Unido.
O ex-ator pornô está na mira da polícia por contradições nos depoimentos e tweets feitos sobre a morte de George Michael. O astro da música morreu aos 53 anos no dia 25 de dezembro. Fawaz afirma tê-lo encontrado morto, sozinho em sua casa, em Oxfordshire. A necropsia não determinou a causa da morte. Na imprensa, boatos de complicações cardíacas, overdose de heroína, suicídio e até eutanásia.
Parentes do músico afirmam que o namoro havia terminado mais de um ano antes. Ao apresentar-se como “viúvo” aos jornalistas, Fawaz estaria aproveitando a tragédia para conseguir mais 15 minutos de fama. Ele tem feito aparições públicas quase diárias, sempre colocando-se no campo visual dos paparazzi. Às vezes, chega a acenar para os fotógrafos.
No Instagram, postou mensagens de luto que foram imediatamente repercutidas em vários veículos de comunicação. Durante os sete anos em que foi visto na companhia de George Michael, Fawaz não disfarçou a satisfação de ser uma quase celebridade.
Amigos de longa data do cantor o classificam de “sanguessuga” e desaprovam a exposição forçada na mídia. Esperam que a polícia esclareça por que ele apresentou diferentes versões ao relatar as horas finais do cantor.