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Política Ex-presidenciável Soraya Thronicke vai disputar o comando do Senado em 2025

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A candidatura da senadora tem um grande desafio histórico para frente: nunca uma mulher foi eleita para presidir o Senado ou a Câmara. (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

A presidente nacional do Podemos, deputada Renata Abreu (SP), anunciou o lançamento da candidatura da senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) à sucessão de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) na presidência do Senado em 2025. Ela tem como principal concorrente o senador Davi Alcolumbre (União-AP), atual presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e aliado próximo de Pacheco. A candidatura da senadora tem um grande desafio histórico para frente: nunca uma mulher foi eleita para presidir o Senado ou a Câmara.

O anúncio aconteceu durante um evento da ala feminina do Podemos. Renata Abreu afirmou que a decisão se deu para tentar enfrentar “as forças políticas que há muito tempo dominam o Senado”, alegando a frustração diante do arranjo interno tradicionalmente adotado na Casa. A presidente da sigla antecipou que pretende iniciar o quanto antes a busca por votos para sua candidata.

Esta é a segunda vez que Soraya Thronicke se lança à presidência de um dos três poderes. Em 2022, disputou o cargo de presidente da República pelo União Brasil, seu partido de origem, a pedido de Luciano Bivar (União-PE). No ano seguinte, diante de divergências a respeito de decisões internas da legenda e da dificuldade por parte da executiva nacional em arcar com as dívidas de campanha, a senadora migrou para o Podemos.

Renata Abreu acrescenta a expectativa de, com a presidência do Senado, seja possível efetivar a vontade do partido de se firmar enquanto bancada independente no Congresso Nacional, sem precisar ceder a interesses específicos do governo ou da oposição. “A gente não vai abaixar a cabeça para senador nenhum. A gente não vai sofrer pressão de governo nenhum, porque a gente não deve nada a ninguém”, declarou.

O Podemos também disputou a presidência do Senado com Pacheco em 2023, com a candidatura de Eduardo Girão (Novo-CE). Este, porém, disputou por decisão individual. No dia do pleito, abdicou do pleito para declarar apoio a Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição na Casa. Marinho ainda é cogitado como candidato ao cargo em 2025.

Pacheco não pode ser reeleito, porque já ganhou a Casa duas vezes, em 2021, e 2023. Ambas com o apoio do seu antecessor, Alcolumbre, que agora conta com o apoio do senador por Minas Gerais para voltar a comandar o Congresso. Além do congressista amapaense e da senadora do Mato Grosso do Sul, estão no páreo Eliziane Gama (PSD-MA) e Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado.

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