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Ex-presidente da Caixa Federal será secretária-executiva da Presidência da República

Maria Fernanda era cotada para voltar à presidência da instituição. (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

A ex-presidente da Caixa Econômica Federal (CEF) Maria Fernanda Coelho será secretária-executiva da Secretaria-Geral da Presidência. “Trabalharemos juntos para reconstruir o projeto de participação popular no Brasil”, informou o indicado para ministro titular da pasta, Marcio Macêdo, ao anunciar, pelo Twitter, o nome da executiva para o cargo.

Maria Fernanda era uma das cotadas para voltar à presidência da Caixa, diante da preferência do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, de escolher uma mulher para o cargo. Além do nome de Maria Fernanda, circulou no banco o nome da vice-presidente de negócios de varejo, Thays Cintra Vieira, que está na instituição financeira há 20 anos. Outro nome cotado para a presidência da Caixa é de Rita Serrano, que faz parte do Conselho de Administração do banco.

Macêdo ainda informou que a advogada Tânia Oliveira, da coordenação nacional da Associação Brasileira de Juristas pela democracia-ABJD, será assessora especial de participação social e diversidade. “Terá o papel de articulação com as assessorias de participação popular junto aos demais ministérios”, ressaltou.

Perfil

Maria Fernanda Ramos Coelho é uma bancária e executiva brasileira, ex-presidente da Caixa Econômica Federal. Com a saída do ministro Patrus Ananias, em função da votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, assumiu interinamente o Ministério do Desenvolvimento Agrário, entre 14 e 19 de abril, quando o ministro foi reconduzido ao cargo.

Formada em jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco, Maria Fernanda especializou-se em finanças empresariais e em gestão pública pelo Ibmec.

Funcionária da Caixa desde 1984, assumiu a presidência em março de 2006, substituindo Jorge Mattoso. Como presidente do banco, conduziu o programa “Minha Casa Minha Vida”, que financiou a aquisição de mais de um milhão de moradias, tendo recebido elogios do então presidente Lula e os projetos ligados ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Foi considerada pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes de 2009.

Deixou o cargo em 24 de março de 2011, quando recebeu um convite da ministra do Planejamento Miriam Belchior para assumir a diretoria do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em Washington (Estados Unidos).

Atualmente está cedida ao Ministério das Relações Exteriores, atuando no Projeto de Cooperação Brasil Venezuela no âmbito do “Gran Misión Vivienda” cujo objetivo é a construção, em oito anos, de dois milhões de moradias.

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