Quarta-feira, 05 de fevereiro de 2025
Por Redação O Sul | 7 de dezembro de 2015
O ex-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) José Maria Marin depositou 231 mil dólares (cerca de 864 mil reais) que faltavam para honrar o acordo feito com a Justiça norte-americana e poder seguir em prisão domiciliar em um apartamento em Nova York, nos Estados Unidos.
Se o ex-dirigente não tivesse quitado o valor, corria o risco de ser mandado para uma penitenciária. O acerto previa desembolso de 1 milhão de dólares em dinheiro, além de 15 milhões de dólares em outras garantias. Marin estava com dificuldades para conseguir a quantia. Ele havia feito um depósito de 769 mil dólares (cerca de 2,9 milhões de reais) na semana passada.
A operação da Justiça norte-americana contra a corrupção no futebol recuperou aos cofres dos Estados Unidos mais de 709 milhões de reais, cerca de 190 milhões de dólares, em multas e acordos de delação premiada. O valor não incluiu as fianças saldadas pelos acusados.
Dos 41 indiciados no caso, oito cooperarão nas investigações. Os acertos envolveram o pagamento da quantia considerada pelos promotores como parte da fraude.
Marin cumpre prisão domiciliar em um amplo apartamento no luxuoso edifício Trump Tower, na Quinta Avenida, na área central de Nova York. O prédio tem 68 andares e foi construído pelo magnata Donald Trump, pré-candidato republicano à eleição presidencial dos Estados Unidos. O ex-mandatário da CBF foi deportado pela Suíça no dia 27 de maio durante uma reunião da Fifa (Federação Internacional de Futebol). (BBC)