Segunda-feira, 20 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 11 de setembro de 2015
Uma confusão na Granja Santana, residência oficial do governador da Paraíba, em João Pessoa, foi parar na delegacia na segunda-feira (7). A briga envolveu a ex-primeira-dama Pâmela Bório e duas parentes do governador Ricardo Coutinho, Ana Carolina Coelho Coutinho e Viviane Coutinho – sobrinha e irmã, respectivamente.
Em Boletim de Ocorrência registrado no Distrito Integrado de Segurança Pública do bairro de Manaíra, na capital, a ex-primeira-dama diz que foi agredida pela sobrinha e pela irmã do governador ao chegar à Granja Santana. Já o advogado do governador, Fábio Rocha, afirma que foi Pâmela quem criou a confusão e agrediu a irmã do governador.
Pâmela relatou que estava indo com o filho a um shopping da capital acompanhados do guarda que faz a segurança do menino. Ela disse que estranhou quando o policial, que dirigia o carro, passou direto em duas entradas para o bairro onde fica o shopping e fez um desvio no trajeto. “Ele falou ‘dona Pâmela, eu recebi a determinação agora de que a gente tem que pegar a janta de Henry’. Ele sabe que eu não posso entrar. É ordem do governador”, disse a ex-primeira-dama. Ela afirma que, assim que abriu a porta do carro, foi agredida por Ana Carolina e Viviane.
“Elas já vieram pra cima de mim eu perguntei ‘o que foi?’. E ela respondeu ‘o que foi nada, agora vamos acertar as contas’”, disse. A ex-primeira-dama afirma que seu filho presenciou tudo. “Ela não tirou a criança do carro e passou a me atacar. Ela tentava me esbofetear, morder. Eu estou com duas mordidas na perna. Ela tentava tirar o celular da minha mão, porque eu estava em ligação, eu estava com o meu advogado na outra linha. Ela conseguiu arrancar a corrente que eu tava. Mas o que eu pude evitar de poupar as agressões, eu consegui.”
De acordo com a ex-mulher do governador Ricardo Coutinho, o filho dela foi quem mais sofreu com a confusão. “O menino estava transtornado, ele gritava, ele chorava.” O advogado do governador, Fábio Rocha, contou a versão da família. ‘O que ocorreu foi uma cena, uma armação criada pela própria Pâmela com um único objetivo, que na expressão dela mesma, que ela já utilizou essa expressão: destruir a vida do ex-marido”, disse.
Segundo ele, não é a primeira vez que algo desse tipo acontece. O delegado que está responsável pelas investigações do caso é Antônio Brayner. Ele explicou que não vai se pronunciar no momento, pois o caso ainda está na fase de depoimentos. Além de ouvir as pessoas envolvidas, ele também aguarda os laudos do Instituto de Polícia Científica. (AG)