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Ex-primeira-dama do Brasil, Dona Marly Sarney foi submetida a cirurgia após fratura de fêmur ao cair no banheiro de casa

Esposa de José Sarney fraturou o fêmur ao cair no banheiro de casa. (Foto: Reprodução)

A ex-primeira-dama Marly Sarney, 87 anos, foi submetida a uma cirurgia na noite deste domingo (13), após fraturar o fêmur (osso da coxa) direito ao cair em sua residência. Ela permanecerá internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital Sírio Libanês, em Brasília. Segundo a família, o acidente aconteceu no sábado, quando ela se desequilibrou no banheiro de casa.

Dona Marly é casada com o maranhense José Sarney (MDB), 90 anos, que presidiu o País no período de 1985 a 1989 (ele era o vice de Tancredo Neves, que morreu sem assumir o cargo). O casal, que neste domingo completou 68 anos de união, tem três filhos, incluindo a ex-governadora Roseana Sarney e o ex-ministro Sarney Filho.

Em julho de 2009, quando o marido ocupava a presidência do Senado, ela passou por uma operação para corrigir uma fratura no ombro esquerdo. O procedimento reconstituiu ossos quebrados por um acidente doméstico semelhante – o tropeço em um tapete na casa da família em São Luís (MA).

Nelson Meurer

O ex-deputado federal Nelson Meurer (PP) morreu na manhã desse domingo (12) vítima de coronavírus, aos 77 anos. Ele estava internado em um hospital particular na última semana, quando deixou a Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão (PR), onde cumpria pena de 13 anos, 9 meses e 1o dias de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.

Primeiro político condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na Lava Jato, Meurer foi acusado de receber propina para dar apoio político à permanência de Paulo Roberto Costa na diretoria de abastecimento da Petrobrás. Ele foi condenado pela Segunda Turma do Supremo em maio de 2018. Em outubro do ano passado, após o esgotamento dos recursos, o ministro Edson Fachin, determinou a prisão do ex-parlamentar.

Em abril, em meio à pandemia do novo coronavírus, a defesa de Meurer entrou com recurso no Supremo para que ele cumprisse o restante da pena em prisão domiciliar, alegando que ele estava no grupo de risco por ser idoso, ter diabetes e cardiopatias. Fachin negou o pedido, afirmando que não havia superlotação na penitenciária nem outros presos contaminados.

Neste domingo, o advogado Michel Saliba lamentou a decisão de Fachin: “Ele (Meurer) não teria a menor condição de sobreviver naquele presídio, mesmo antes do coronavírus.”

Nascido em 23 de julho de 1942 em Bom Retiro (SC), Meurer era ligado ao setor agropecuário. Nos anos 1990, presidiu o sindicato dos produtores rurais de Francisco Beltrão (PR), município que administrou de 1989 a 1993. Em 1995, ganhou eleição para o primeiro de seis mandatos consecutivos na Câmara dos Deputados, pelo . Em 2018, já condenado pelo Supremo, não se candidatou.

A prefeitura de Francisco Beltrão emitiu nota de pesar pela morte de Meurer. “Além de reconhecer o seu trabalho em prol de Francisco Beltrão, deseja força para a família. O prefeito Cleber Fontana decretou luto oficial no município”, diz nota publicada na página oficial da prefeitura.

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