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Política Exército afirma ter orientdo o coronel Cid a usar farda em seu depoimento à CPMI dos Atos Extremistas

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Em um dos prints que consta nos autos, Jair Bolsonaro envia um link com uma matéria sobre o assunto a Mauro Cid. (Foto: Lula Marques/Agência Brasil)

O Exército informou que partiu da corporação a orientação para que o tenente-coronel Mauro César Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, a usar farda na sessão dessa terça-feira (11) da CPMI dos Atos Extremistas.

Mauro Cid chegou ao Congresso pouco antes das 9h, usando farda completa e sob forte escolta. Após fazer uma exposição inicial na CPI, disse que não responderia às perguntas dos deputados e senadores por orientação de seus advogados.

“O Centro de Comunicação Social do Exército informa que o Tenente-Coronel Mauro César Barbosa Cid foi orientado pelo Comando do Exército a comparecer fardado à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), pelo entendimento de que o militar da ativa foi convocado para tratar de temas referentes à função para a qual fora designado pela Força”, diz o comunicado do Exército.

Além da orientação do Exército, Mauro Cid insistiu com a família e com advogados para ir fardado à CPI dos Atos Golpistas.

A intenção era reforçar que ele é um militar – e, portanto, deve lealdade a seus superiores – e passar uma suposta imagem de seriedade e respeito.

Braço direito de Jair Bolsonaro na Presidência da República, Cid foi questionado pelos parlamentares sobre o conteúdo encontrado no celular dele com teor golpista.

Silêncio

Os requerimentos que levaram Mauro Cid a prestar o depoimento desta terça-feira o colocaram tanto na condição de testemunha quanto na condição de investigado.

Há diferença nessas duas condições porque:

— se for como testemunha: é obrigado a responder a todos os questionamentos;
— se for como investigado: pode ficar em silêncio para não produzir prova contra si.

Diante disso, a defesa do militar pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que ele não fosse obrigado a comparecer à comissão.

Ao analisar o pedido, a ministra Cármen Lúcia decidiu que Cid tem a obrigação de comparecer à CPI, mas pode ficar calado para não se autoincriminar. Na prática, no entanto, o militar se calou frente a todos os questionamentos.

Sigilo

A CPMI dos Atos Extremistas, do Congresso, aprovou nessa terça-feira uma série de pedidos de acesso aos dados bancários, telemáticos e telefônicos de pessoas envolvidas em atos de cunho golpista.

Também foram solicitados dados de parentes dos alvos da CPMI. Entre os pedidos aprovados estão quebras sigilo telemáticos de nove ex-funcionários da ajudância de ordens de Bolsonaro, incluindo o tenente-coronel Mauro Cid.

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https://www.osul.com.br/exercito-afirma-que-orientou-o-coronel-cid-a-usar-farda-no-seu-depoimento-a-cpmi-dos-atos-extremistas/ Exército afirma ter orientdo o coronel Cid a usar farda em seu depoimento à CPMI dos Atos Extremistas 2023-07-11
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