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Exército decide não punir o general e ex-ministro Eduardo Pazuello por participação em ato com Bolsonaro

PEC apresentada pela deputada Perpétua Almeida veda acúmulo de cargo público para integrantes das Forças da ativa. (Foto: Alan Santos/PR)

O Exército Brasileiro informou, nesta quinta-feira (03), que decidiu não punir o general e ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello pela participação em uma manifestação em apoio ao presidente Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro, no dia 23 de maio.

Segundo o Exército, “não restou caracterizada a prática de transgressão disciplinar” por parte de Pazuello. O processo foi arquivado.

O Regulamento Disciplinar do Exército e o Estatuto das Forças Armadas proíbem a participação de militares da ativa em manifestações políticas. No ato que gerou o processo disciplinar, Pazuello subiu em um trio elétrico onde Bolsonaro discursava a motociclistas.

A punição para Pazuello poderia ir de advertência a prisão. Nos bastidores, Bolsonaro defendeu que o ex-ministro não fosse punido. A presença do general na manifestação foi criticada, inclusive, por militares. O vice-presidente Hamilton Mourão, general da reserva, defendeu a regra que veda a participação de militares da ativa em atos políticos para “evitar que a anarquia se instaure dentro das Forças Armadas”.

Nesta semana, Pazuello, que comandou por quase um ano o Ministério da Saúde, foi nomeado para um cargo na Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República.

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