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Política Exército deve exonerar comandante que impediu policiais de fazerem prisões no Planalto

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Imagens que circularam na internet, revelaram que o militar teria sido leniente na contenção dos invasores.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Imagens que circularam na internet, revelaram que o militar teria sido leniente na contenção dos invasores. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O coronel Paulo Jorge Fernandes da Hora, comandante do Batalhão da Guarda Presidencial (BGP), deve ser exonerado do cargo até a próxima sexta-feira (27).

A decisão foi tomada há pouco durante a primeira reunião de Alto Comando do Exército sob chefia do novo comandante da Força, o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva. Um novo nome para o posto ainda não foi escolhido. A dispensa atenderia a uma ordem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Coronel Fernandes era o responsável pela segurança do Palácio do Planalto no dia dos atos criminosos do dia 8 de janeiro.

Imagens que circularam na internet, revelaram que o militar teria sido leniente na contenção dos invasores.

Em um dos trechos, o coronel chega a impedir policiais militares de fazer prisão de pessoas que haviam danificado o patrimônio e estavam dentro do Palácio.

Em uma outra gravação, ficou evidente o despreparo dos soldados do BGP para conter o tumulto, chegando ao ponto de ter que receber “armamento não letal” emprestado para PM para poder agir.

O Exército ainda não confirma a exoneração.

Troca de Comandante

A substituição do comandante do Exército também gerou outro efeito imediato: parte da cúpula do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) também foi trocada.

Um outro ponto que motivou a mudança no posto principal do Exército está relacionado ao fato do ex-ajudado de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, ter sido designado para chefiar um quartel relevante em Goiânia.

Segundo interlocutores do novo comandante, general Tomás, a revogação dessa medida deve ser a próxima a ser tomada.

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