Por Redação O Sul | 9 de junho de 2015
O exército dos Estados Unidos disse nesta segunda-feira (8) que havia desabilitado temporariamente seu website após um grupo chamado Exército Eletrônico Sírio ter invadido o endereço na internet e publicado mensagens. O exército afirmou que os hackers comprometeram um elemento de conteúdo do serviço de provedor para o domínio “army.mil”.
“Após isso ter chegado ao nosso conhecimento, o exército tomou as medidas preventivas apropriadas para garantir que não haja invasão aos dados do exército, e desabilitou o website temporariamente”, disse o brigadeiro-general Malcolm Frost, chefe de relações públicas. O grupo sírio reivindicou a responsabilidade pela invasão e confirmou ter deixado mensagens no website do exército norte-americano.
Ciberataque
O governo dos Estados Unidos denunciou recentemente um ataque cibernético contra a agência governamental de recursos humanos da administração federal. O ato é impactante pelo número de afetados: quatro milhões de funcionários, ex-funcionários e terceirizados.
Mas, por enquanto, não há indícios de que o roubo de dados, procedente da China, segundo informações anônimas das autoridades norte-americanas, ameace a segurança nacional. Também não parece um caso de espionagem industrial.
Investigações
Os investigadores do FBI (polícia federal norte-americana) procuram descobrir o que teria motivado o ataque sem razão aparente. A ação dos hackers ocorreu no final de 2014. O Departamento de Segurança Interior detectou-a em abril, graças a uma ferramenta chamada Einstein. O alvo eram os dados do Gabinete de Gestão de Pessoal, que é encarregado de verificar os antecedentes dos funcionários, o pagamento das pensões e a formação dos empregados.
