Sexta-feira, 31 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 30 de setembro de 2015
O Exército decidiu instaurar um Inquérito Policial Militar para apurar e punir os responsáveis pelo vazamento na internet da ficha de alistamento obrigatório da adolescente transgênera Marianna Lively, 18 anos. Ela se alistou em Osasco (SP). Depois da divulgação das fotos e dos dados pessoais da jovem, Marianna começou a receber ligações e mensagens ofensivas e a ter a casa “vigiada” por militares.
Em nota, o Exército afirmou que “não discrimina qualquer pessoa em razão da raça, credo, orientação sexual ou outro parâmetro”. Argumentou ainda que “o respeito ao indivíduo e à dignidade da pessoa humana, em todos os níveis, é condição imprescindível ao bom relacionamento de seus integrantes com a sociedade”.
Imagens da estudante em um pátio do quartel e do Certificado de Alistamento Militar, com dados pessoais como nome de registro, data de nascimento e CPF, se espalharam por grupos de WhatsApp e páginas do Facebook.