O Exército decidiu punir administrativamente 17 militares por omissão e negligência no caso do furto de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra em Barueri, na Grande São Paulo.
Eles terão que cumprir até 20 dias de prisão disciplinar. Outros cinco ainda estão sendo julgados. Entre os punidos, há oficiais superiores, capitães, tenentes e subtenentes que tinham responsabilidade na gerência, fiscalização e controle do armamento. Todos já cumprem a prisão disciplinar desde quarta-feira (25).
Um procedimento administrativo concluiu que os militares foram omissos porque permitiram o furto das armas e negligentes por conta da demora em perceber o desaparecimento do arsenal.
Além desse procedimento administrativo, um inquérito policial militar está em curso. Nessa esfera, sete militares aparecem como suspeitos de participação direta no furto das armas e tiveram os sigilos quebrados.