As Forças Armadas puniram dois militares por conta do 8 de Janeiro. Foram concluídos os quatro procedimentos administrativos abertos para apurar eventuais desvios nas condutas de seus oficiais nos atos antidemocráticos que culminaram com a invasão às sedes dos Três Poderes em Brasília.
Um deles ficou preso por três dias e outro sofreu uma advertência. Ambos integravam o Batalhão da Guarda Presidencial no Palácio do Planalto. Os procedimentos servem para apurar eventuais transgressões disciplinares e desvios de conduta em uma operação militar.
Eles se distinguem, portanto, dos inquéritos policiais militares (IPMs), que são abertos quando já há indícios de crimes. O Exército abriu quatro IPMs por atos decorrentes do 8 de janeiro que atualmente estão sob cuidado da Justiça Militar.
Em uma delas já há condenação. Trata-se do coronel da reserva do Exército Adriano Camargo Testoni por ter xingado colegas de corporação durante os atos de 8 de janeiro, em Brasília.